quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Marius Danielsen’s Legend of Valley Doom – “Part II”


(2018 – Nacional)

Hellion Records

Marius Danielsen (Darkest Sin, Eunomia) é um guitarrista e compositor norueguês que, ao lado de seu fiel escudeiro, o tecladista Peter Danielsen (Darkest Sin, Eunomia), tocam esta Opera Rock que foi idealizada em 2005 e que agora chega ao seu segundo lançamento.

Estes projetos, além de realizar o sonho do músico, consegue juntar em um só trabalho nomes consagrados do Metal mundial e aqui eles são: Michael Kiske (Helloween, Avantasia, Unisonic), Tim Ripper Owens (ex-Judas Priest), Blaze Bayley (ex-Iron Maiden, Wolvesbane), Olaf Hayer (ex-Luca Turilli, Symphonity), Michele Luppi (Whitesnake, ex-Vision Divine), Daniel Heiman (ex-Lost Horizon, Harmony), Mark Boals (ex-Yngwie Malmsteen), Alessio Garavello (ex-Power Quest, A New Tomorrow), Mathias Blad (Falconer), Jan Thore Grefstad (Highland Glory, Saint Deamon), Diego Valdez (Helker, Iron Mask), Raphael Mendes (Urizen), Per Johansson (Ureas), Kai Somby (Intrigue), Simon Byron (Sunset), Anniken Rasmussen (Darkest Sins) e Peter Danielsen (Darkest Sins) nos vocais.

A parte instrumental ficou por conta dos baixistas Jari Kainulainen (ex-Stratovarius, Masterplan), Magnus Rosén (ex-HammerFall), Barend Courbois (Blind Guardian), Jonas Kuhlberg (Cain's Offering), Giorgio Novarino (ex-Bejelit) e Rick Martin (Beecake); os guitarristas Bruce Kulick (ex-KISS), Matias Kupiainen (Stratovarius), Jennifer Batten (ex-Michael Jackson), Tom Naumann (Primal Fear), Tracy G (ex-Dio), Jens Ludwig (Edguy), Jimmy Hedlund (Falconer), Timo Somers (Delain), Olivier Lapauze (Heavenly), Luca Princiotta (Doro), Andy Midgley (Neonfly), Mike Campese, Billy Johnston (Beecake) e Sigurd Kårstad (Darkest Sins). Além do tecladista Steve Williams (Power Quest) e dos bateristas Stian Kristoffersen (Pagan's Mind) e Vinny Appice (ex-Dio, ex-Black Sabbath).

Todo este gigantesco elenco para contar a segunda parte da batalha do reino de Eunomia, que envolve diversos reis, tendo como vilão o Lorde das Trevas. Nada muito diferente do mundo em que o Power Metal habita, mas que os ‘Danielsens’ conseguem trazer de forma interessante e concisa.

A sonoridade é focada no Power Metal com grandes orquestrações que leva o estilo a flertar com o sinfônico, gerando uma sonoridade pomposa e cheia de arranjos. Nada fora do habitual, mas feito por quem sabe e com muita qualidade. Sem delongas, nem seria necessário.

Porém, o disco tem aquela premissa de que a cada audição fica mais interessante. Os destaques ficam por conta das faixas Rise of the Dark Empire que tem a estrela de Mark Boals,         By the Dragon's Breath com Blaze Bayley se encaixando bem ao estilo, Angel of Light que prova que Micheal Kiske é o rei do Metal melódico, além da bônus Tower of Knowledge, que mostra toda a pegada, mesmo com sua cadência, de Vinny Appice.

Com produção do próprio Marius, o trabalho ganha em qualidade sonora, possui um equilíbrio entre o atual e orgânico, além de contar com um encarte detalhado. A narração do trabalho fica por conta de Roger Watson. Um disco riquíssimo, como deve ser uma Opera Rock.


8,5

Vitor Franceschini



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