(2018
– Nacional)
Hellion
Records
Marius Danielsen (Darkest
Sin, Eunomia) é um guitarrista e compositor norueguês que, ao lado de seu fiel
escudeiro, o tecladista Peter Danielsen (Darkest Sin, Eunomia), tocam esta
Opera Rock que foi idealizada em 2005 e que agora chega ao seu segundo
lançamento.
Estes projetos, além de
realizar o sonho do músico, consegue juntar em um só trabalho nomes consagrados
do Metal mundial e aqui eles são: Michael Kiske (Helloween, Avantasia,
Unisonic), Tim Ripper Owens (ex-Judas Priest), Blaze Bayley (ex-Iron Maiden,
Wolvesbane), Olaf Hayer (ex-Luca Turilli, Symphonity), Michele Luppi (Whitesnake,
ex-Vision Divine), Daniel Heiman (ex-Lost Horizon, Harmony), Mark Boals
(ex-Yngwie Malmsteen), Alessio Garavello (ex-Power Quest, A New Tomorrow), Mathias
Blad (Falconer), Jan Thore Grefstad (Highland Glory, Saint Deamon), Diego
Valdez (Helker, Iron Mask), Raphael Mendes (Urizen), Per Johansson (Ureas), Kai
Somby (Intrigue), Simon Byron (Sunset), Anniken Rasmussen (Darkest Sins) e
Peter Danielsen (Darkest Sins) nos vocais.
A parte instrumental
ficou por conta dos baixistas Jari Kainulainen (ex-Stratovarius, Masterplan), Magnus
Rosén (ex-HammerFall), Barend Courbois (Blind Guardian), Jonas Kuhlberg (Cain's
Offering), Giorgio Novarino (ex-Bejelit) e Rick Martin (Beecake); os
guitarristas Bruce Kulick (ex-KISS), Matias Kupiainen (Stratovarius), Jennifer
Batten (ex-Michael Jackson), Tom Naumann (Primal Fear), Tracy G (ex-Dio), Jens
Ludwig (Edguy), Jimmy Hedlund (Falconer), Timo Somers (Delain), Olivier Lapauze
(Heavenly), Luca Princiotta (Doro), Andy Midgley (Neonfly), Mike Campese, Billy
Johnston (Beecake) e Sigurd Kårstad (Darkest Sins). Além do tecladista Steve
Williams (Power Quest) e dos bateristas Stian Kristoffersen (Pagan's Mind) e Vinny
Appice (ex-Dio, ex-Black Sabbath).
Todo este gigantesco
elenco para contar a segunda parte da batalha do reino de Eunomia, que envolve
diversos reis, tendo como vilão o Lorde das Trevas. Nada muito diferente do
mundo em que o Power Metal habita, mas que os ‘Danielsens’ conseguem trazer de
forma interessante e concisa.
A sonoridade é focada no
Power Metal com grandes orquestrações que leva o estilo a flertar com o
sinfônico, gerando uma sonoridade pomposa e cheia de arranjos. Nada fora do
habitual, mas feito por quem sabe e com muita qualidade. Sem delongas, nem
seria necessário.
Porém, o disco tem aquela
premissa de que a cada audição fica mais interessante. Os destaques ficam por
conta das faixas Rise of the Dark Empire
que tem a estrela de Mark Boals, By the Dragon's Breath com Blaze Bayley
se encaixando bem ao estilo, Angel of
Light que prova que Micheal Kiske é o rei do Metal melódico, além da bônus Tower of Knowledge, que mostra toda a
pegada, mesmo com sua cadência, de Vinny Appice.
Com produção do próprio
Marius, o trabalho ganha em qualidade sonora, possui um equilíbrio entre o
atual e orgânico, além de contar com um encarte detalhado. A narração do
trabalho fica por conta de Roger Watson. Um disco riquíssimo, como deve ser uma
Opera Rock.
8,5
Vitor
Franceschini
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