Por Vitor Franceschini
A banda paulistana de
Thrash Metal Nervosa é uma realidade há um bom tempo. Desde o lançamento de seu
primeiro disco, “Victim of Yourself” (2014) e suas primeiras turnês
internacionais, o trio que se caracterizou em contar sempre com mulheres no seu
line-up, só faz crescer e vem obtendo cada vez mais sucesso.
Hoje, já com quase 10
anos de carreira e três álbuns na bagagem (o próximo está chegando), além de
shows pelo mundo inteiro, incluindo em grandes festivais europeus, Fernanda
Lira (vocal/baixo), Prika Amaral (guitarra) e Luana Dametto (bateria) já estão
confirmadas no Rock In Rio deste ano e no Wacken Open Air de 2020.
Isto é, em pleno
ressurgimento do conservadorismo e no auge de discursos de ódio contra minorias
(leia-se racismo, homofobia, misoginia, etc), uma banda exclusivamente de
mulheres é (SIM!) uma das maiores representantes do Metal nacional da
atualidade, mundialmente falando. Afinal, tocar em um dos maiores eventos de
música do mundo e no maior de Metal do mundo, não é pra qualquer um. E isso é
sensacional.
Outra coisa que é
realidade é o fato de a Nervosa sofrer ataques gratuitos e julgamentos que
poderíamos no mínimo chamar de doentios, mas é melhor não dar atenção a tais
fatos, pois só corroboramos com isso. Aliás, isso também não é novidade para a
banda, que parece crescer cada vez mais e também com estes absurdos.
Pessoalmente, mais
precisamente no dia 30 de junho de 2012, este que vos escreve pôde assistir a
uma apresentação da banda na cidade de Leme/SP, onde a banda mal tinha uma demo
gravada e já emanava energia no palco, uma presença assustadora e gana a sair
pelos olhos. Talvez sabendo trabalhar como sempre souberam, na batalha que é
ter uma banda, mais alguém tenha visto isso, como empresários competentes, uma
gravadora mundialmente renomada e um público que não se importa com gênero, muito
menos com o sucesso alheio. Voa, NERVOSA!
*Vitor
Franceschini é editor do ARTE METAL, jornalista graduado, palmeirense e
headbanger que ama música em geral, principalmente a boa. Também ama as
mulheres, independentemente se elas tocam Metal ou não.
E ai Vitor parabens pelo que e como escreveu o artigo sobre a banda, mesmo sem ter assistido ao vivo concordo em todos os pontos colocados.
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