quarta-feira, 9 de outubro de 2019

InteraBanger: Rock In Rio (Nervosa, Claustrofobia e Torture Squad)




Em meio a polêmicas que sempre gera, prós e contras e afins, o Rock In Rio teve mais uma edição realizada no final de setembro e início de outubro de 2019. A única garantia é que o evento foi um sucesso comercial como sempre e seus organizadores devem estar rindo à toa com toda baboseira que falam do evento. Outra realidade é que, mais uma vez o dia do Metal provou ser o mais intenso, enérgico e honesto (musicalmente falando), com apresentações memoráveis de Slayer, Anthrax, Iron Maiden (que parece que nasceu pra tocar no evento) e Scorpions. Além do Sepultura, bandas brasileiras debutaram por lá, como Nervosa, Torture Squad e Claustrofobia, que transformaram o Palco Sunset em um verdadeiro festival underground de Metal. Shows memoráveis, com performances que atraiu leigos (ao menos na telinha em que pude assistir), com certeza colocaram as bandas em outro patamar. Nomes como Noturnall, Fire Strike e Ágona também tocaram, porém em palcos menores e acrescentaram e muito aos seus currículos. Com foco no novo trio de ferro do Thrash Metal nacional – Torture Squad, Claustrofobia e Nervosa -  vamos ler o que a galera achou sobre a apresentação dessas bandas matadoras no Rock In Rio 2019

“Achei sensacional e a resposta do público foi sensacional também, até surpreendente. Eu teria só mudado umas coisinhas: Nervosa no palco mundo, NervoChaos no Sunset e "folga" de 1 Rock In Rio pro Sepultura.” (Rodrigo Balan, Metal Media - http://metalmedia.com.br/newspress_br/)

“Acho que após alguns anos, enfim o Metal Nacional foi representado no evento! Em minha visão acho que o dia do Metal, principalmente no início dos shows, teve uma cara de underground nunca antes imaginada num evento tão eclético quanto o Rock in Rio! Como o Maniacs Metal Meeting e o Roça and Roll não aconteceram este ano, pode-se dizer que o Rock in Rio foi o maior festival do país em 2019!” (Eric Salles, Rock in Hill - https://www.facebook.com/rockinhilloficial)

“Gostei muito de todas apresentações, mas a Nervosa mexeu mais comigo.” (Tracísio Chagas, Metal na Lata - http://metalnalata.com.br/)

“Total respeito por essas bandas. Merecido!” (Rafael Sade, Soulsad - https://www.facebook.com/soulsaddoom/)

“Achei muito ‘afudê as’ bandas Nervosa e Torture Squad! Gostaria de mais dias de Metal e com mais bandas BR's!” (Julio Castro, leitor -  Santa Cruz do Sul/RS)

“Viva o rock nacional autoral!” (Elizabeth Queiroz, Ajna - https://www.facebook.com/AJNAROCKOFFICIAL/)

“Tava bastante receoso, mas no fim foi sensacional! Impressionou e emocionou. Curti todas as bandas brasileiras, mandaram muito bem e tiveram grande resposta positiva do público lá e nas redes sociais. A única coisa que poderia acontecer em outras edições é darem espaço pra bandas de outras regiões, fora sudeste. Temos excelentes bandas de Metal extremo aqui no Sul, algumas com bastante história, obviamente além do Krisiun, como é o caso do Rebaelliun, só pra citar uma.” (Rafael Barros, Burn The Mankind - https://www.facebook.com/burnthemankind)

“Sensacional! Mereciam o Palco Mundo. O Metal nacional não deve nada aos gringos, principalmente em relação a estilos mais extremos. Sem contar que as 4 meninas (Nervosa + Mayara) mostraram que Metal é lugar de mulher sim! Deixaram muitas cuecas no chinelo. Só observar o desdém de alguns... (risos)” (Adalberto Belgamo, redator)


“Achei todas sensacionais, mas a performance da Nervosa foi umas das coisas altas do dia, mesmo com o Chuck Billy cantando 3 músicas clássicas do Testament junto com as outras duas! E gostei muito da música nova do Sepultura, disco novo promete!!! Enfim todos representaram demais o Metal nacional!!!” (Luiz Carlos Talo, Simpsons of The Universe - https://www.facebook.com/SimpsonsOfTheUniverse/)

“Acho importante ter bandas de qualidade em qualquer festival. O assunto aqui é sobre estas 3 citadas no fest. Escolheram por afinidades e por qualidade, e o mais importante, estas fizeram shows matadores. Digo isso não gostando de 1 delas, ouvindo pouco a outra e ouvindo um pouco mais da outra. Importante é cumprir o papel.” (Ivan Fabio Agliati, Silent Empire - https://www.facebook.com/SilentEmpireCriciuma)

“Nervosa botou as duas no bolso, Claustrofobia continua chata e intragável.” (Amorim Filho, leitor)

“To sem palavras até agora pelas apresentações... e que essa empolgação com as "brazilans bands" seja um prenúncio de colheitas melhores no campo e não o anúncio do fim, como se mostrou pela falta de longevidade do tal "levante do Metal nativo"” (JP Carvalho, Damagewar - https://www.facebook.com/damagewar/)

“Primeiro, é preciso que se entenda que o Rock In Rio nunca foi um festival genuinamente de Rock. Logo, o fato de haver bandas de Metal em um festival desta magnitude que possui cobertura de um dos maiores conglomerados de televisão do mundo é algo a se comemorar, ao invés de ficar perdendo tempo reclamando da presença de atrações fora do espectro Rock/Metal. Sobre as apresentações das bandas citadas, achei todas excelentes. Tocar no Rock In Rio é como se fosse a coroação de anos de esforço e de talento em prática, então este acontecimento foi mais que merecido para o Nervosa, o Claustrofobia e o Torture Squad. Que a cada edição outras bandas tão talentosas e esforçadas quanto sejam contempladas com a mesma oportunidade.” (Bruno Rocha, Heavy Smasher - https://www.facebook.com/heavysmasher/)

“Me emocionei como fã das bandas, desde a confirmação do line-up estava muito ansiosa, não poderia perder o festival. Acertaram em cheio na escolha das bandas, que sempre se esforçaram e nos representam demais. Sobre as apresentações Nervosa usou sabiamente cada minuto, conseguiu fazer com que a galera chegasse junto e agitasse, mesmo ainda sendo cedo, o Claustrofobia foi emocionante (ainda mais pra uma lemense, risos), enfiaram o dedo na ferida com muitas músicas do “Peste” (2011), que é um dos preferidos da galera, Torture matador como sempre, sobre as duas últimas pra mim só faltou um show inteiro pra cada, quem sabe nos próximos anos! Enfim espero que sigam essa linha dando espaço ao nosso underground, pois além de ter sido uma cartada de mestre, foi claro que o público estava muito superior aos outros dias.” (Gleidiane Rodrigues, leitora – Leme/SP)


“Sou meio suspeito em falar sobre essa edição do Rock in Rio, pelo fato do Claustrofobia, banda da minha cidade e amigos estarem presentes. A princípio eu não iria, mas eu tive que ir presenciar isso ao vivo, foi algo histórico tanto pra mim, como também foi um marco na história das três bandas com certeza, foi impossível não se emocionar vendo tudo aquilo acontecer, todas as bandas merecem serem reconhecidas pelo seu trabalho, acredito que um dia ainda irei ver eles no palco mundo.” (Gustavo Pavan, Portal do Inferno - https://www.portaldoinferno.com.br/)

“Acho que não só as bandas, mas o dia do Metal foi muito importante pela força que mostramos não só com as bandas, mas também no quesito venda de ingresso antecipado. O festival sentiu que o dia do Metal precisa ser ampliado, já que o contexto do festival é comercial.” (Clinger Carlos Teixeira, Heavy Metal Online - http://heavymetalonline.com.br/)

“O dia do Metal esse ano foi sensacional, shows inesquecíveis. Das bandas nacionais eu particularmente gostei mais da apresentação das meninas da Nervosa, elas realmente mostraram a que vieram e o som foi de primeira. Seguraram legal o público. Claustrofobia é sempre ótimo de ouvir e o show do Sepultura foi muito bom, com música nova inclusive. Deveria ter mais de um dia dedicado ao Rock/ Metal e um espaço maior às excelentes bandas nacionais.” (Roberta Theophilo Di Benedette, leitora – Monguagá/SP)

“Achei demais, seja pelas bandas nacionais envolvidas quanto pela presença do público, pois, independente do gênero, o que eu vi foi respeito para com todas, sem hostilidades ‘in loco’ ou babaquices em redes sociais, salvo algumas exceções que devem ser desprezadas . Nervosa deu O SHOW e provaram que estão preparadas para qualquer palco e que sua evolução foi uma constante, calando a boca de muitos que um dia a dor de cotovelo falou tão alto! Já Claustrofobia elevou ainda mais o nível, ainda que curto, deram seu recado, sensacional. Infelizmente não pude conferir Fire Strike já que esteve em outro local (Noturnall me parece que também tocou neste mesmo palco) e em momento algum percebi ser divulgada pela rede Multishow, infelizmente. Curto o palco Mundo na mesma proporção que no Sunset mas neste último há uma química underground que não consigo explicar, o próprio público parece entrar mais em sintonia. Dois dias para o próximo seria muito interessante pois bandas nacionais de qualidade e público não faltam.” (Alinor Junior, leitor – Canoinhas/SC)

“Quanto mais bandas nacionais, mais incentivados iremos nos sentir. O Brasil está com um arsenal de ótimas bandas que só precisa de oportunidades para mostrar seu trabalho e almejar sonhos.” (Edson Guerra, Blacksmith - https://www.facebook.com/BlackSmith-Official-270088120576163/)

“Já passou da hora de rolar apenas bandas brasileiras no palco Sunset.” (Thiago Brujo, Heavy Metal do Brasil - https://www.facebook.com/hmdbrl)

“Essencial...” (Rogéu Fregoni, Morebeerdeath - https://www.facebook.com/Morebeerdeathofficial/)

“Foram bandas muito boas... mas poderiam ter lembrado do MX, Vulcano, entre outras.” (Fernando Nicolini, leitor – Londrina/PR)

“Verdadeiros representantes do metal nacional! Nunca morrerá o Metal brazuca!” (Leão Gazzano, leitor – Santos/SP)

“Nervosa foi animal pra caralho!!!!! As mina arrebentaram, tocaram muito! Fodástico!!!” (Jonathan Ribeiro, leitor – Divinópolis/MG)


“Embora destas eu só curta mesmo o Torture Squad, acho excelente este espaço que foi aberto para outras bandas brasileiras, que tenha cada vez mais participações de bandas nacionais no evento.” (Vitor Furioso, leitor – São Paulo/SP)

“Tenho 44 anos. Passei a curtir Metal com 10 anos quando em 1985 fiquei fascinado por aquele espetáculo até então inédito no país. Pirâmides, guitarras e um som muito pesado. Iron Maiden e claro não tinha idade pra viver aquilo. Na segunda edição já adolescente, Megadeth, Sepultura, Judas e em um Maracanã lotado eu era um fã incondicional de Metal. Décadas depois passar um dia inteiro naquele lugar fantástico com dois palcos principais, e alguns mais alternativos com milhares de pessoas de camiseta preta naquele sol de rachar. Nervosa, Torture representando nosso país. Anthrax nos dando tudo que sonhávamos desde os tempos do Rock in Rio 2, Slayer se emocionando com nosso sentimento de perda de toda aquela fúria, Sepultura batendo ponto no festival para nossa alegria, Helloween, meus amigos, com a turnê que fechou dia de Wacken, Iron com avião, anjo e espadas no palco. Um Scorpions respeitando a música e nosso país. Eu realmente não posso deixar de bater palmas pois eu tive um dia fantástico aonde mais de 12 horas de música pareceu que não levou 10 minutos.” (Ricardo Alves Hilario, leitor – Curitiba/PR)

“Super válido, todas as bandas mereceram, conquistaram o lugar delas e a NERVOSA fez o melhor show do dia!” (Alexandre Quadros, Toca do Shark - https://www.facebook.com/toca.do.shark/)

“Que mulheres encriveis no Metal.” (Jairo Targino, leitor – Nova Cruz/RN)

“As três bandas fizeram belos shows, espero que próxima edição do Rock in Rio, tenha mais bandas nacionais.” (Igor Casimiro, leitor – Caicó/RN)

“Achei pouco espaço pra galera, mais o que esperar desses eventos que cobrem o shows de Metal sem nenhuma profundidade, piadas fúteis, apresentadores e repórteres Youtubers que só falam bobagem?” (Andre Souza, leitor – Santo Ângelo/RS)

“Quando um festival começa com essas três pauladas o show tá garantido, NERVOSA foi ‘duca’.” (Rogério Martins, leitor – São Paulo/SP)

“Mantiveram a qualidade do Metal brasileiro.” (Fernando Faria Maciel, leitor – Paracatu/MG)

“Mandaram muito bem!! Mostraram que o Metal brasileiro sempre esteve vivo!! Estive lá, estão todos de parabéns!! Todas as bandas!! Nervosa, sensacional, que banda!!” (Romildo Silva, leitor – Rio de Janeiro)

“Foram bons, mas eu ia gostar se tivessem mais shows no estilo do Claustrofobia+Torture Squad +Chuck Billy. Principalmente se fossem mais bandas nacionais com músicos gringos convidados. Imagina umas misturas tipo... sei lá Krisium convida George Corpsegrinder" ou "Pesta convida Lee Dorrian".” (Ricardo Siqueira, leitor – São Paulo/SP)

“Claustrofobia e Torture Squad sempre mandaram super bem e nesse evento não seria diferente. Não à toa que as duas bandas são parceiras desde o início. Outra banda que também merece (e muito) ser destacada é o Fire Strike, que também fez uma ótima apresentação no palco menor.” (Rodrigo Santromipo, leitor – São Paulo/SP)

“Shows matadores. Nervosa atraiu o público que ainda estava entrando e passeando pela área pra ver que paulada era aquela. Claustrofobia deu sequência e a galera agitando numa alegria só. Torture Squad incendiou a plateia de vez e ali praticamente lotou o palco Sunset com um Thrash matador. Chuck Billy foi a celebração disso tudo!!!” (Adalberto Sanches, leitor)

“Pra mim as três foram ótimas, as melhores do evento, Metal sem teatro e sem frescuras.” (Fabio Ricardo Pirateli, leitor)

“Eu particularmente não gosto dessas bandas de Metal do brasil, as que cheguei a gostar foi Sepultura na época do Max e acho que só. Essa banda Nervosa é ruim demais, péssima, já o Torture Squad e Claustrofobia, apesar de eu não gostar, essas são mais aceitáveis. Cada um tem seu gosto, eu respeito o gosto de cada pessoa, mais essa é minha opinião.” (Alex Rodrigues, leitor – São Paulo/SP)

“Representaram geral, o Brasil ainda tem esperança no Metal.” (Marcio Monteiro, leitor – Campina Grande/PB)

“Achei maravilhoso. Mostrar pro grande público as potências do nosso underground. Foi um momento de orgulho, poder ver nossos amigos representando o Metal e tendo espaço num festival desse porte em nosso país. Até um momento de positividade, pois muitas bandas podem se inspirar e saber que com suor e persistência podem chegar lá também.” (Roque Dortirbe, Disorder of Rage - https://www.facebook.com/disorderofrage/)


* A seção InteraBanger do Blog Arte Metal, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes. Outros assuntos relativos às bandas ‘mainstream’ (ou nem tanto) também serão comentados esporadicamente.

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