quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Lamb of God – “Lamb of God”

(2020 – Nacional)

 

Nuclear Blast / Shinigami Records

 


Interessante, não fosse a saída do exímio baterista Chris Adler, que gravou “Dystopia” (2016) com o Megadeth e hoje integra o Firstborne, além de ter participado como músico convidado e de diversos projetos, o Lamb Of God completaria 21 anos com sua formação intacta.

 

Feito o adendo, no lugar de Adler, a banda recrutou Arturo "Art" Cruz (Winds of Plague, ex-Prong) para as baquetas. Se o cara não tem toda a técnica do anterior (afinal quem ele substitui é muito acima da média), ele compensa com a pegada. Pegada essa sempre necessária na música do Lamb Of God.

 

Oitavo disco da banda e o primeiro autointitulado, “Lamb Of God” parece comum de início. Mas engana. É que o ouvinte já sabe o que vai esperar, então não se atenta aos detalhes. Porém, na segunda audição salta aos ouvidos que o grupo soa mais versátil, um tanto quanto mais melódico e com um pé no freio na questão dos ‘grooves’.

 

O trabalho de guitarras de Willie Adler e Mark Morton transparece mais variação e criatividade, soando técnico nos momentos mais dinâmicos e impondo bases maciças nas horas menos rápidas. É um trunfo da banda, mas aparece aqui com mais ênfase. As linhas de baixo de John Campbell talvez nunca tenham soado tão densas, explicitando o peso do disco.

 

Enquanto isso, as linhas vocais de Randy Blythe mostram equilíbrio, mesmo que em “Lamb of God” mostre sua veia mais agressiva. O equilíbrio entre as faixas também pondera a qualidade. Lembrando que Chucky Billy (Testament) e Jamey Jasta (Hatebreed) participam do álbum.

 

https://www.lamb-of-god.com/

https://www.facebook.com/lambofgod

 

8,5

 

Vitor Franceschini

 







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