(2020 – Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
Interessante, não fosse a saída do exímio baterista Chris Adler, que gravou “Dystopia” (2016) com o Megadeth e hoje integra o Firstborne, além de ter participado como músico convidado e de diversos projetos, o Lamb Of God completaria 21 anos com sua formação intacta.
Feito o adendo, no lugar
de Adler, a banda recrutou Arturo "Art" Cruz (Winds of Plague,
ex-Prong) para as baquetas. Se o cara não tem toda a técnica do anterior
(afinal quem ele substitui é muito acima da média), ele compensa com a pegada.
Pegada essa sempre necessária na música do Lamb Of God.
Oitavo disco da banda e o
primeiro autointitulado, “Lamb Of God” parece comum de início. Mas engana. É
que o ouvinte já sabe o que vai esperar, então não se atenta aos detalhes.
Porém, na segunda audição salta aos ouvidos que o grupo soa mais versátil, um
tanto quanto mais melódico e com um pé no freio na questão dos ‘grooves’.
O trabalho de guitarras
de Willie Adler e Mark Morton transparece mais variação e criatividade, soando
técnico nos momentos mais dinâmicos e impondo bases maciças nas horas menos
rápidas. É um trunfo da banda, mas aparece aqui com mais ênfase. As linhas de
baixo de John Campbell talvez nunca tenham soado tão densas, explicitando o
peso do disco.
Enquanto isso, as linhas
vocais de Randy Blythe mostram equilíbrio, mesmo que em “Lamb of God” mostre
sua veia mais agressiva. O equilíbrio entre as faixas também pondera a
qualidade. Lembrando que Chucky Billy (Testament) e Jamey Jasta (Hatebreed)
participam do álbum.
https://www.facebook.com/lambofgod
8,5
Vitor
Franceschini
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