Talvez o Gojira (nome
original de Godzilla, que também foi o primeiro nome da banda) seja a maior
banda francesa da atualidade. Afinal, desde 2001 vem lançando excelentes
álbuns, com um som que caminha pelos trilhos do Thrash Metal, se enveredando
pelos lados do Progressive Death Metal aliando a tudo isso uma pegada mais
moderna.
Este DVD, originalmente
lançado em 2003 e que se tornou álbum no ano seguinte, foi relançado pela Shinigami
Records e mostra que a banda já era coesa e sabia
representar muito bem no palco o que disponibilizava em seus discos. As faixas
aqui apresentadas são focadas nos dois primeiros álbuns da banda, “Terra
Icognita” (2001) e “The Link” (2003).
O show foi gravado no
Théâtre Barbey, em Bordeaux, na França e suas imagens são muito boas, com vários
ângulos que demonstram bem o que a banda é capaz em um palco. É impressionante
a performance e energia dos músicos, em especial o baixista Jean-Michel Labadie
que agita bastante, mesmo sem sair do lugar.
O lado técnico
da banda é impecável, já que os caras (que estão juntos até hoje) mostram uma
coesão absurda, com uma pegada certeira. Sem dúvidas o destaque individual é o
baterista Mario Duplantier, que esmaga seu instrumento sem dó e sem perder a
técnica.
Grandes momentos
da apresentação podem ser vistos em Connected,
Death Of Me (o que são esses dois
bumbos!?), Love (e dá-lhe bumbos
duplos!), a veia progressiva de Terra
Icognita, a paulada Death Metal Wisdom
Comes, Lizard Skin, Clone e In The Forest que fecha o show. A plateia é um show a parte,
agitando do início ao fim com direito a ‘stage divings’ o tempo todo.
Ainda de bônus,
temos o clipe de Love, muito
interessante por sinal, além de galeria de fotos, e mais uma coletânea de
muitas imagens em VHS da banda antes da fama, ainda como Godzilla. Isso sem
falar em uma surpresinha, bem surpresinha mesmo. Particularmente nunca tinha
visto a banda ao vivo e pude constatar que os caras detonam, isto é, o DVD
prova que o Gojira não é só ‘pauleira’ em estúdio, os caras matam a cobra e
mostram o pau.
8,5
Vitor
Franceschini
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