Bem, vamos começar do
começo. A arte da capa e de todo encarte deste trabalho chama atenção de cara
(olha aí do lado, a capa pelo menos). Feita por Carlos Cananéa, particularmente
achei interessante e quem não gostou vai achar no mínimo curiosa, tenho
certeza. O conceito por trás também é bem interessante e condiz com o mundo
atual.
Formado por Dinho
Guimarães (vocal), Erick Velez e Ivan Skully (guitarras), Jonas Guedes (baixo)
e André A. Lien (bateria), em Barueri/SP, a banda havia lançado, antes deste
“Deliver Us From Ourselves”, apenas uma demo intitulada “Imminent Thrash
Attack”, em 2009.
Partindo para o som, ou
seja, o que mais importa, temos uma banda enérgica, divertida e rápida. Seu som
transmite todos esses sentimentos, assim como pede o verdadeiro Crossover.
Guitarras velozes, baixo esperto e bateria rápida, tudo tendo a frente um vocal
um pouco rasgado e muito propício ao som. O Imminent Attack tem os dois pés no
Thrash da Bay Area, principalmente pelos vocais e alguns riffs de tirar o
chapéu.
São 31 minutos de um
som direto e sem chances de respirar. Os refrãos, estilo coro, estão ali e
caracterizam ainda mais o Crossover da banda. É só ouvir as faixas Imminent Attack, Noise For Nothing (pegada bem Punk), No Name, a meteórica Mousebeer,
a pegajosa Splact e St. Madness, que conta com a
participação de Pedro Poney (Violator).
A produção, a cargo de
Rafael Augusto Lopes, ficou muito boa, com todos os instrumentos nítidos e
timbrados ao estilo. Um disco potente, divertido e, principalmente, enérgico.
Uma ótima estreia que irá agradar em cheio fãs de D.R.I. e Nuclear Assault. Vá
conferir!
8,0
Vitor
Franceschini
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