Sabe quando você nunca
ouviu falar de tal banda, pega o álbum pra resenhar, sem desdém começa fazer
seu trabalho e de repente você se apaixona pela primeira música do álbum ‘à
primeira ouvida’? Pois foi exatamente isso que aconteceu quando comecei a
resenhar este primeiro disco desse sexteto sueco.
O medo ficou por conta
de “Angels’ Necropolis” parar ali, em Thin
Lines Of Broken Hopes, a música que inicia o disco, mas logo passou porque
o nível se mantém nas composições seguintes e a banda não perde o pique em
momento algum. A segunda For The King,
mais curta e mais direta, não deixa a peteca cair.
O som do Year Of The
Goat consiste em um Rock/Metal Progressivo de ótimo gosto e fácil assimilação.
Diferentemente de muitos que investem no estilo, o som da banda não se
restringe à técnica mirabolante e muito menos a destaques individuais. O
conjunto da obra é o que vale aqui.
Com uma sonoridade e
produção (ocorrida no estúdio Huvudstaden, onde o Ghost já trabalhou)
totalmente vintage, a banda destila ótimas composições, com variações rítmicas
de tirar o chapéu, com direito até a mellotron nos arranjos. Mesmo as mais
longas, como a já citada Thin Lines Of
Broken Hopes e a faixa título, não cansam o ouvinte.
Lançado pela gravadora
alemã Vàn Records,
infelizmente “Angels’ Necropolis” dificilmente chegará ao Brasil. Portanto, se
você aprecia boa música de verdade corra atrás deste trabalho, pois mal começou
o ano e ele já figura em minha lista de melhores de 2013, afinal foi lançado no
final de dezembro do ano passado. Excelente!
10
Vitor
Franceschini
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