O Desecrated Sphere
surgiu em 2011 e meteoricamente, no mesmo ano, soltou seu primeiro álbum, o magnífico
“The Unmasking Reality”. Surpreendendo a todos com seu Death Metal técnico e
encorpado, a banda consolidou seu nome no cenário nacional rapidamente e na
primeira metade de 2013 deixou sua marca em uma turnê europeia.
“Emancipate”, desde que
começou a ser gravado, tinha a difícil missão de superar seu antecessor e se
não conseguiu, no mínimo se igualou àquele que foi um dos melhores lançamentos
de 2011. Apesar de mais direto, o novo trabalho não deixa a técnica
apuradíssima da banda de lado e atinge todas as expectativas.
Riffs e solos, a cargo
de Rubens Fraleone e Gustavo Lozano, muito bem elaborados e executados com
maestria se aliam às excelentes e complexas linhas de baixo de José “Motor” Mantovani,
que vem se destacando como um dos melhores baixista do estilo no país, como
toca! A bateria de Saulo Benedetti mantém a pegada certeira e Renato Sgarbi vomita
seus guturais com um pouco de variação pro rasgado.
A primeira pintura do
álbum surge com Departure From Flesh.
O riff inicial e a levada cadenciada são sensacionais, pra depois descambar pra
uma porrada insana com leves quebradas. Linking
Opposites (Demystifying Ormudz And Ahriman) mostra como a dupla de guitarristas
estava entrosada com solos típicos do estilo e um pouco de melodia.
Leaders
Of Babylon é o carro chefe do disco (veja o lyric video no
final da resenha) e mostra Renato variando um pouco mais nos vocais. Ainda é
bom mencionar a ótima instrumental Eçá
que fecha o disco com chave de ouro. Tanto a produção gráfica como a sonora
ficaram ótimas e “Emancipate” sem dúvidas está na lista de melhores do ano.
Vale lembrar que a banda sofreu uma reformulação após o lançamento do álbum,
sendo que o batera Saulo e o guitarrista Rubens saíram da banda. Apenas o
primeiro foi substituído por Rodolfo Bassani que voltou ao Desecrated Sphere.
9,0
Vitor
Franceschini
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