À época do lançamento
deste seu primeiro disco, o Suprema era formado por Douglas Jen (guitarras),
Pedro Nascimento (vocal) , Gabriel Conti (baixo) e Helmut Quacken (bateria). Atualmente
Fábio Carito (baixo, Shadowside) e Fernando Castanha (bateria) formam a atual
cozinha.
Sempre trabalhando com
alto grau de profissionalismo, os paulistanos apostaram todas suas fichas neste
debut e o resultado não poderia ser tão satisfatório. Tanto que o trabalho é
conceitual e a história baseada no thriller “O Invisível”, do diretor David S.
Goyer.
Falando da música, não
há o que questionar. Afinal, o Power/Prog Metal apresentado pelo grupo é digno
de gente grande. Músicas bem estruturadas, dando ênfase desde o instrumental ao
trabalho vocal, aliando peso a arranjos bem encaixados, tudo com uma produção
de alto nível, a cargo de Heitor Rangel, Pedro Nascimento e Douglas Jen, no
Barulho Estúdio.
A versatilidade da
banda em executar composições mais rápidas e outras mais intricadas já fica em
voga na faixa Dark Journey, que abre
o disco após a introdução Marks Of Time.
Rápida e agressiva, seu riff inicial já joga o ouvinte pra história sem perder
tempo.
Visions
Of The Other Side e sua veia Prog Metal mostra o lado
mais cadenciado e acessível da banda, apesar da complexidade. Talvez seja a
faixa mais atraente do trabalho, com um ótimo refrão. Ainda devo mencionar Burnin My Soul, onde a participação de Victor
Prospero (Seventh Seal) nos vocais guturais é o destaque – ele ainda aparece em
Visions Of The Other Side e na faixa
título - além Nightmare que foi
sabiamente escolhida como música de trabalho (veja o clipe no final da
resenha).
Fica difícil resumir “Traumatic
Scenes” em apenas uma resenha, de tão detalhado que o trabalho é. Portanto, é
bom que além de procurá-lo para ouvir, você busque todas as informações
devidamente contidas no site da banda. É sempre bom apreciar álbuns como este
debut.
8,5
Vitor
Franceschini
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