
As características
apresentadas no trabalho demonstrativo estão mantidas, sendo que a banda
adicionou ainda mais passagens viajantes em suas composições. Isso pode se
tornar perigoso em um álbum completo, já que soa burocrático e em certo momento
até cansativo depois de alguns minutos.
O fato negativo se
comprova de início, já que as primeiras músicas exalam passagens atmosféricas e
viajantes, sendo que o trabalho se torna realmente interessante a partir da
quinta faixa Ashes. Momentos mais
pesados, recheados de riffs ríspidos e vocais rasgados agonizantes dão a
verdadeira essência do Depressive Black Metal da banda.
A faixa título faz jus
ao rótulo, sendo que a instrumental One
Year Later fecha o trabalho da forma como começou, com um belo dedilhado. A
diferença é que esta composição está no lugar certo e na hora certa. Com a
produção típica do estilo, ou seja, não é das melhores, a banda estreia de uma
forma um tanto quanto inferior a demo que antecedeu o trabalho. Mas há bons
momentos no disco. “A Crying Into Desolation” teve versão física limitada em
200 cópias, mas pode ser baixado no Bandcamp da banda.
7,0
Vitor
Franceschini
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