Primeiramente não vamos
confundir estes italianos com o grupo brasileiro bizarro dos anos 80 que
entoava o ‘hit’ Comer Comer no Clube
do Bolinha (os trintões irão saber do que estou falando). Até porque o Gengis
aqui vem sem o ‘H’ depois do ‘G’, e o negócio aqui é Metal.
A banda é relativamente
nova – foi formada em 2011 - e pratica um Heavy/Speed Metal de qualidade com
nuances Hard Rock, mas sem muitas inovações. Riffs agressivos com solos rápidos
dão a tônica na maior parte do álbum. A cozinha segue reta, mas segura a onda
sem problema nenhum. Enfim, os caras fazem o arroz com feijão certinho.
O problema é os vocais,
meu amigo. O vocalista e guitarrista Frank Leone não tem um timbre ruim, mas
precisa saber usá-lo melhor e ser mais enérgico. Mas, o que realmente maltratou
o cantor foi a produção estranhíssima das linhas vocais (incluindo os backing
vocals). Parece que o cara cantou num banheiro grande.
O triste é ver que isso
foi um fator preponderante no resultado final do disco que possui boas músicas
como Into the Fire, On and On e Heavy Metal Maniac. Nem a primeira demo da banda de 2011 como
bônus, nem a participação de Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) em Revenge In The Shadow se destacaram
tanto quanto a negatividade da produção dos vocais. Infelizmente.
7,0
Vitor
Franceschini
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