Ocram é o pseudônimo do
sujeito por trás dessa one-man-band espanhola. Além de compor, o cara toca tudo
aqui e como é de praxe a sonoridade transita em torno de um Black Metal
surpreendente.
Abordando temas como
vida, morte, existência e o pós-vida, o moço de Málaga executa com maestria seu
som. Guitarras ríspidas, com riffs cortantes mostram um Black Metal variado,
com certa dose de melodia, mas que dispensa a inclusão de arranjos de teclados
ou coisas do gênero.
A bateria programada
não estraga as composições e se não fosse a informação do software incluso no
trabalho, passaria em branco devido à naturalidade do som. Os ritmos alternam
entre o rápido e o cadenciado, enquanto Ocram berra seus vocais rasgados sem dó
nem piedade.
Destaque para as
composições My Death e Arrogant To End e seu toque cadenciado.
Ainda sobrou espaço para um bom cover de Opus
Nocturne, do Marduk. Destaque também para a boa produção do trabalho, que
se encaixou perfeitamente ao Black Metal executado por Ocram.
8,0
Vitor
Franceschini
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