A diversificação
existente hoje no cenário do Metal é imensa. Bandas que surgem procuram fazer
um som inovado e atraente, deixando assim o fã ou apreciador do estilo com uma
ótima impressão sobre o trabalho da banda. Os caras do An Act of Treachery
fizeram exatamente isso, procuraram fazer um som de aceitação desejável e sem
deixar a coisa desandar para os clichês que hoje existem aos montes.
Com um som dosado no Thrash
e nuances de um Death melódico, a qualidade impressiona devido a cada música
soar com grande originalidade e também com certa coerência para não se tornar
apenas mais uma banda na cena. Guitarras com bons riffs, velocidade sem
exageros, cozinha bem organizada e de forma agressiva se cadencia, bem ao
demais com um vocalista que sabe bem usar os timbres.
O disco contém onze
músicas de puro peso sem deixar o ouvinte se cansar. Um belo exemplo é a faixa
de abertura In Chains que entra com
todo mundo trabalhando, vocal, guitarras, cozinha mostrando que vem ‘chumbo
grosso’. Seguindo para Wasted Life, com algo mais calmo no
início entre pratos de bateria e dedilhados de guitarra, logo em seguida a
música da lugar aos riffs e um vocal rasgado mas com bastante técnica. Com uma
pegada mais Heavy Metal, Our Own Fault
tem um refrão grudento, também se trata de uma música rápida, mas sem o peso
idêntico das demais.
Interlude
sequenciada por Drowning, mostra ser
uma intro para uma espécie de ‘segunda parte’ do disco, dando uma pegada
novamente mais Heavy, sem esquecer o vocal marcante e agressivo. God Of War mostra mais uma vez o grande
talento de uma banda que com certeza fará mais e mais, contribuindo assim para
o bem da nação que gosta de um peso cheio de variações e bastante técnica.
7,5
Leandro
Fernandes
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