Os prolíficos
dinamarqueses do Deus Otiosus retornam com seu terceiro disco e mais uma vez
acertam na fórmula. Sempre apostando no Death Metal puro e simples, a banda
iniciou em seu primeiro álbum uma ode ao gênero da morte e se mantém assim até
os dias atuais.
“Rise” se diferencia de
seus antecessores por juntar ambos. Por mais que pareça irônico, essa junção
gerou uma sonoridade mais variada. Afinal, no primeiro trabalho, “Murderer”
(2010) a banda se utilizava de uma sonoridade mais cadenciada, enquanto em
“Goddless” (2012) deu uma acelerada no andamento de suas composições.
“Rise” traz uma banda
mais variada, com a cozinha forte e coesa que sempre possuiu e andamentos
rápidos se alternando a climas mais lentos. A evolução dos guitarristas Peter
Engkjaer e Henrik Engkjær é latente. As linhas de guitarras estão mais trabalhadas,
melhor timbradas e com solos bem encaixados.
O vocalista Anders Bo
Rasmussen continua urrando como nunca e está cada vez melhor. O detalhe é que
as composições continuam com um ar obscuro, mas com alguns andamentos mais
agitados e enérgicos. Tudo isso sem a banda perder suas características, o que
é algo importantíssimo para uma carreira sólida.
A produção segue a boa
linha orgânica e deixou um pouco de lado a parte rústica que marcou o trabalho
anterior. Destaque para Rising War, Iron Rule, Walk the Shadows,
Stand up and Fight (levada interessante) e Will and Fear. Não tenho dúvidas que o Deus
Otiosus merece mais atenção na cena Death Metal.
8,5
Vitor
Franceschini
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