Evitando o máximo de
comparações e esperando uma boa interpretação no que irei dizer agora, o
Violator pode ser considerado o Sarcófago dos dias atuais. Não, nada a ver com
a sonoridade e muito menos com o ‘status’ que a banda mineira alcançou no
cenário underground mundial.
O fato, é que o
quarteto candango hoje é a banda brasileira underground mais influente e cultuada no exterior (basta ver as várias menções em entrevistas, inclusive aqui no Arte
Metal), assim como foi no passado a banda de Wagner Antichrist e Cia.
Indo para o que
realmente importa, ou seja, o som, não há o que discutir. O Violator fez por
merecer o reconhecimento. Este segundo full-lenght é a prova disso. O Thrash
Metal praticado pela banda está ainda mais maduro, agressivo (um verdadeiro
quebra pescoços), além de mostrar uma banda muito coesa.
Investindo na
velocidade na maioria das composições, a banda inclui algumas leves quebradas,
mas que não deixam o ouvinte respirar. Riffs e mais riffs, cozinha cheia de ‘feeling’
e vocais mais agressivos do que nunca dão a tônica do trabalho. A banda manteve
a fórmula e se há algo diferente no trabalho é a evolução natural dos caras e
das composições.
Interessante a banda
inserir no encarte a história de cada letra em português e inglês, algo que
deveria ser copiado por outros grupos. Ah! Não poderia deixar de mencionar a
ótima produção a cargo de Andy Classen e da própria banda, no Stage One Studio,
na Alemanha. Um trabalho que rechaça uma ‘coisa’: o Violator tem que voltar!
8,5
Vitor
Franceschini
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