Formada
em 2012, a banda Contempty é mais uma que honra a tradição das boas bandas
brasileiras de Doom Metal. Contando também com elementos do Death Metal, a
banda até o momento lançou apenas o EP “Gaping Deception in Guiltless Eyes” no
ano passado, onde obteve boa aceitação. Mas, já sofrendo uma baixa com a saída
do vocalista Gil, o grupo não se mostrou para baixo e já prepara trabalho novo.
Conversamos com os membros remanescentes Anderson (teclado), Tony (guitarra) e
Joe (bateria) – o baixista Cleyton completa o time – que falaram sobre o EP, o
futuro da banda, a saída do vocalista e até da cena Doom Metal no Brasil.
Primeiramente nos conte como foi o
processo de composição do EP “Gaping Deception in Guiltless Eyes”?
Anderson: Oi, quero primeiro agradecer a grande oportunidade dessa entrevista, admiramos muito o trabalho que vocês fazem com Arte Metal e Arte Extrema.
Quando começamos a banda, Eu e o Joe tínhamos em mente de fazer Doom Metal, então procuramos os outros integrantes para compor a banda. Nosso processo de composição é bem simples, fazemos a melodia e depois que ela está pronta colocamos a letra e a linha melódica em cima. Quando gravamos “Gaping Deception in Guiltless Eyes” , já tínhamos 7 músicas prontas, e escolhemos dentre essas três que fariam parte do nosso primeiro trabalho. Lifeless foi nossa primeira criação.
Anderson: Oi, quero primeiro agradecer a grande oportunidade dessa entrevista, admiramos muito o trabalho que vocês fazem com Arte Metal e Arte Extrema.
Quando começamos a banda, Eu e o Joe tínhamos em mente de fazer Doom Metal, então procuramos os outros integrantes para compor a banda. Nosso processo de composição é bem simples, fazemos a melodia e depois que ela está pronta colocamos a letra e a linha melódica em cima. Quando gravamos “Gaping Deception in Guiltless Eyes” , já tínhamos 7 músicas prontas, e escolhemos dentre essas três que fariam parte do nosso primeiro trabalho. Lifeless foi nossa primeira criação.
O Contempty se formou em 2012,
portanto acredito que a banda sempre pensou em seguir a sonoridade encontrada
no EP. É exatamente isso? Vocês vêm da escola Doom/Death Metal ou já
participaram de bandas de outros estilos?
Anderson: Sim, é exatamente isso, esse é o som que propomos fazer quando criamos a banda. Eu e o Joe fazíamos parte da Silence River Down. Depois do fim da banda resolvemos montar essa.
Anderson: Sim, é exatamente isso, esse é o som que propomos fazer quando criamos a banda. Eu e o Joe fazíamos parte da Silence River Down. Depois do fim da banda resolvemos montar essa.
Tony:
Tive outra banda na cena Pop rock, juntamente com o baixista Clayton. Foi uma
experiência legal com os amigos, entretanto minhas influencias sempre vieram do
Metal. *Tony ( Guitarra)
Voltando a “Gaping Deception in
Guiltless Eyes”, o trabalho possui uma sonoridade melancólica que é enfatizada
pelos belos arranjos. Fale-nos um pouco a respeito?
Anderson: Ao criar uma melodia/arranjo, procuro passar meus pensamentos e sentimentos nas notas. É uma maneira particular que tenho de ver a vida ao meu redor.
Anderson: Ao criar uma melodia/arranjo, procuro passar meus pensamentos e sentimentos nas notas. É uma maneira particular que tenho de ver a vida ao meu redor.
Além disso, o trabalho vocal com
uma interpretação agonizante e alternância entre guturais e narrativas também
se destacam. Como vocês se preocuparam com esta parte?
Joe: A ideia é fazer com que os vocais passem os sentimentos presentes nas letras e nas melodias. Daí a explicação para toda essa interpretação de agonia com guturais e narrativas tristonhas.
Joe: A ideia é fazer com que os vocais passem os sentimentos presentes nas letras e nas melodias. Daí a explicação para toda essa interpretação de agonia com guturais e narrativas tristonhas.
“Gaping Deception in Guiltless
Eyes” possui três faixas que, se considerarmos o gênero, são diretas com 6
minutos em média. E tudo é bem explorado nelas. Vocês tentaram não fazer um som
burocrático ou isso fluiu naturalmente?
Anderson: É muito gratificante para nós saber que elas não cansam os ouvidos. Pensamos que, para uma música ser boa, basta ser carregada de sentimento. Em alguns casos a técnica exagerada foge todo o propósito sentimental, deixando a música vazia e sem sentido.
Tony: Nosso processo de composição é bem natural, criamos algo e mostramos para todos da banda. Nós sempre tentamos criar músicas que não fiquem enjoativas aos ouvidos, normalmente elas ficam com um tempo mais curto.
Anderson: É muito gratificante para nós saber que elas não cansam os ouvidos. Pensamos que, para uma música ser boa, basta ser carregada de sentimento. Em alguns casos a técnica exagerada foge todo o propósito sentimental, deixando a música vazia e sem sentido.
Tony: Nosso processo de composição é bem natural, criamos algo e mostramos para todos da banda. Nós sempre tentamos criar músicas que não fiquem enjoativas aos ouvidos, normalmente elas ficam com um tempo mais curto.
A banda se utiliza de temáticas
como tristeza, solidão e melancolia. Fugindo um pouco do comum, vocês
integrantes cultivam este tipo de sentimento? O que podem falar a respeito?
Anderson:Eu,
sem dúvidas acredito que a tristeza é algo natural e essencial do ser. E se
soubermos aproveitar nossos momentos em solidão, podemos sim, criar algo belo.
Como está a repercussão do EP até
então?
Anderson: A repercussão de “Gaping Deception in Guiltless Eyes” foi uma surpresa para nós. Ele foi muito bem aceito e tivemos várias resenhas positivas sobre. Já mandamos cópias para vários países a pedido dos ouvintes de lá. Isso nos impulsionou e responsabilizou a fazermos algo melhor ou na mesma altura para o próximo trabalho.
Tony: Tivemos críticas e grandes elogios. Acho que isso é extremamente importante no meio musical para que possamos evoluir com o nosso som.
Anderson: A repercussão de “Gaping Deception in Guiltless Eyes” foi uma surpresa para nós. Ele foi muito bem aceito e tivemos várias resenhas positivas sobre. Já mandamos cópias para vários países a pedido dos ouvintes de lá. Isso nos impulsionou e responsabilizou a fazermos algo melhor ou na mesma altura para o próximo trabalho.
Tony: Tivemos críticas e grandes elogios. Acho que isso é extremamente importante no meio musical para que possamos evoluir com o nosso som.
Vocês já possuem ou estão compondo
para um próximo material? Podem nos adiantar algo?
Anderson: Sim , possuímos hoje no total 10 músicas das quais 3 já estão gravadas no “Gaping Deception...” Até julho , escolheremos outras músicas a serem gravadas no próximo EP.
Anderson: Sim , possuímos hoje no total 10 músicas das quais 3 já estão gravadas no “Gaping Deception...” Até julho , escolheremos outras músicas a serem gravadas no próximo EP.
O vocalista Gil recentemente deixou
a banda. Por que ele resolveu sair e como vocês encararam a decisão dele?
Anderson: Segundo suas palavras ele estava se sentindo desmotivado e insatisfeito em relação à banda. Nós respeitamos o seu pensamento, afinal é um direito dele. Desejamos-lhe sorte. E já estamos fazendo testes com novos vocais.
Anderson: Segundo suas palavras ele estava se sentindo desmotivado e insatisfeito em relação à banda. Nós respeitamos o seu pensamento, afinal é um direito dele. Desejamos-lhe sorte. E já estamos fazendo testes com novos vocais.
A cena Doom Metal no Brasil é pouco
divulgada e reconhecida, mas possui uma base fiel de fãs, além de bandas de
excelente nível. O que vocês acham que falta para o estilo no mínimo ficar
paralelo aos outros gêneros do Metal?
Anderson: O Doom Metal sempre foi assim, são poucos fãs, mas todos fiéis ao estilo. Chega a ser um ponto positivo, pois às vezes é melhor qualidade do que quantidade (risos).
Anderson: O Doom Metal sempre foi assim, são poucos fãs, mas todos fiéis ao estilo. Chega a ser um ponto positivo, pois às vezes é melhor qualidade do que quantidade (risos).
Muito obrigado pela entrevista.
Podem deixar uma mensagem.
Anderson: Quero agradecer a você Vitor Hugo, que se esforça em prol do underground no Brasil e a todos que apoiam a cena. Fazer Doom Metal até o fim, esse é o nosso propósito.
Anderson: Quero agradecer a você Vitor Hugo, que se esforça em prol do underground no Brasil e a todos que apoiam a cena. Fazer Doom Metal até o fim, esse é o nosso propósito.
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