‘Nunca julgue o livro
pela capa’, ditado bastante conhecido por todos, mas esse podemos julgar os
dois, tanto o conteúdo quanto a brilhante capa que é realmente uma maravilha. O
Exorcism faz um som extremamente direto, um Doom cadenciando em um Heavy
tradicional com pitadas macabras, chegando a lembrar o Black Sabbath em
diversas passagens, principalmente o som produzido pelo baixista que consiste
em uma pegada Geeze Butler.
O vocalista é de uma
versatilidade incrível, voz poderosa e com agudos potentes. O trabalho de
teclados ao fundo deixa o som realmente com cara de um belo filme de terror em
preto e branco. A bateria é arrastada e bem objetiva, mostrando muita técnica e
precisão.
A banda mostra muito
entrosamento, as guitarras usam e abusam de belos riffs distorcidos e pesados e
solos bem trabalhados. End of Day
abre o disco em grande estilo, com um som pesado e uma bateria matadora. A
faixa que nomeia o disco I Am God vem
na sequencia com um Heavy Metal mais apurado, seguindo o mesmo caminho com um
refrão ‘martelante’ no cérebro, ‘Voodoo
Jesus’ tem uma cara de Ronnie James Dio em algumas passagens mais
marcantes, agrada fácil.
Mostrando muita
intimidade com a guitarra, o solo de ‘Last
Rock N Roll’ é um dos mais bem feitos do disco, destacando também o grande
trabalho do vocalista. Com uma cozinha de início, ‘Master of Evil’ é uma música marcante, merece atenção pela
qualidade de grande nível que a mesma possui.
Stay
In Hell e Fade The
Day seguem a mesma linha, mas de maneira diferente, com o som um pouco mais
melódico, coisa que não comprometeu o bom trabalho da banda, que produziu um
disco bastante interessante e agradável mostrando que tem muita estrada a ser
desbravada.
8,5
Leandro
Fernandes
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