Já no EP “He Who
Walks…”, antecessor deste debut, a banda paulista In Soulitary já deixou uma prévia
do que viria. Afinal, o trabalho mostrava uma banda madura, versátil e com uma capacidade
tremenda de mesclar estilos, colocando sua música praticamente como
‘inrotulável’.
“Confinement” traz isso
à tona e mostra um excelente trabalho. Mais lapidada, a sonoridade do In
Soulitary se mostra ainda mais versátil e com uma abrangência bem maior. Estes
fatores fazem com que o álbum transcorra empolgante e mantenha um equilíbrio
impressionante.
Hollow,
que abre o disco e conta com a participação de Mario Pastore, abre o trabalho
(após a intro Burning Tsa) de forma
peculiar, pois é enérgica, mas com leves quebradas que já demonstram a técnica
dos músicos. O segundo destaque fica para Behind
The Rows que possui um ótimo refrão.
Há muito que se
destacar dentre as faixas, que a resenha já é injusta por citar apenas as duas.
Além do belo instrumental, técnico e bem desenvolvido com arranjos ótimos,
Marcel Briani continua cantando muito expandindo seus vocais em diversos
estilos, mostrando-se um mestre das vozes.
Ainda há mais
participações como Verônica O. Rodriguez (Karkaos do Canadá) em Write to Life, Lan Wweiss em The Key e Dimitri Brandi (Psychotic
Eyes) nos excelentes solos de Ministry of
Truth e River of Souls, e Luigi
Regolini também em The Key.
Dando uma de crítico
chato e detalhista, a produção a cargo de Denis Di Lallo (que também masterizou
e mixou o álbum, além de participar em backing vocals) e da própria banda
poderia estar menos aguda, mas é só um detalhe. A arte da capa, a cargo do
vocalista Marcel Briani ficou excelente. Um trabalho de alto nível!
9,0
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário