O melhor de se resenhar
um trabalho é quando você passa realmente apreciar a banda e depois da análise
começa a ouvir o álbum sem compromisso, porque gostou mesmo. Essa é a grande
vantagem de ‘brincar’ de ser crítico de música.
Este é o segundo álbum
deste quinteto italiano que investe no Rock alternativo mesclado com o Metal.
Há um pouco de Classic Rock, Progressivo e até Grunge na sonoridade da banda e
o mais interessante é que mesmo com uma boa dose de peso, as composições
poderiam tocar em rádios (sem jabá, é claro).
Em primeira instância é
de se admirar como a banda consegue manter o equilíbrio enquanto sofre uma
avalanche de influências. Tudo de forma bem estruturada e como uma boa coesão,
além de possuir uma característica própria. E há também uma pegada meio Stoner
Rock, principalmente no timbre sujo das guitarras.
O primeiro destaque sem
dúvidas é a composição Stay Alive.
Sendo claro, a faixa soa com um ritmo a lá The Cult, mas com uma essência
calcada em Alice In Chains e possui um refrão espetacular. Sem dúvidas é um hit
imediato. A balada Carry Me Down
tocaria em qualquer rádio e é uma pérola do Rock alternativo.
Partindo para uma veia
psicodélica/progressiva, a faixa Time
é a prova sonora da versatilidade da banda. Ainda podemos citar Clarity e Holy Words & Pain que fecha o disco com chave de ouro e ótimas
alternâncias. Um álbum primoroso e surpreendente.
9,0
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário