O Asphyx é o irmão mais
velho do trio de ferro holandês que ainda conta com Sinister e Gorefest. Esta
lenda do Metal extremo europeu se caracterizou por fazer uma sonoridade mais
enraizada, enquanto um dos seus conterrâneos partiu pra um lado mais técnico e
brutal e o outro foi para uma veia mais Death ‘n’ Roll.
Mesmo com uma pausa de
quase 8 anos entre 2000 e 2008, a banda possui uma vasta discografia que é bem
representada neste DVD lançado originalmente em 2010 (também em formato de CD
ao vivo) e presente em terras brasileiras a partir de 2013 via Kill Again Records.
O trabalho é
apresentado em três partes, sendo que a primeira, denominada Live, apresenta um
show intimista gravado na cidade de Essen, Alemanha, no dia 4 de julho. De
2009. Uma apresentação insana com um público louco batendo cabeça e dando
‘stages divings’ a todo o momento o grupo destila em seu repertório clássicos
como Vermin, Scorbutics, The Racts e Pages In Blood, por exemplo.
A banda, à época,
promovia o álbum “Death The Brutal Way” (2009) que consolidou o seu retorno. 19
faixas são executadas mostrando uma banda coesa, nervosa e sedenta por Death
Metal. A interação com público é freqüente e fica evidente que a banda está
curtindo o show assim como todos. A captação é boa assim como a qualidade
sonora.
A segunda parte,
denominada Death, é um documentário de média duração (cerca de 1 hora) onde a
história da banda é contada, além de contar com imagens de shows e alguns
outros detalhes. A edição pouco variada e a falta de legenda são os pontos
fracos, mas o registro é válido pela importância.
A terceira e última
parte, chamada Doom, talvez seja a mais indicada para os fãs ‘Die Hards’ já que
traz material raro, incluindo aí muita coisa antiga como vídeos da década de
90, além de material bônus ao vivo e videoclipe. O DVD totaliza quase 230
minutos de pura brutalidade e amor ao underground. Ainda há um breve livreto
com fotos, todas as informações técnicas e uma bela capa. Não só indicado aos fãs
do Asphyx, mas também aos amantes do Metal extremo em geral.
8,5
Vitor
Franceschini
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