Este único trabalho
deste quinteto norte-americano foi originalmente lançado em 2012 como uma demo
pela Spectrelight Recordings. O resultado foi tão satisfatório que veio o selo Mordgrimm
e resolveu lançar o disco oficialmente.
Investindo em temáticas
que abordam o mal, a religião e a morte a banda destila um Doom Metal
sorumbático, cadenciado e sujo. Quase beira o Sludge, porém para por aí, pois
as influências de Rock clássico são latentes, principalmente Black Sabbath,
tanto que os vocais de Alexander Carellas têm o timbre parecido com o do Ozzy.
As guitarras são
pesadas e empoeiradas, sendo que a cozinha chega a momentos arrastados com o
baixo pesado e distorcido como o estilo pede. Interessante que as três faixas
são longas (a menor tem oito minutos e meio), mas não demonstram e, por
incrível que pareça, não são tão versáteis.
O segredo talvez seja a
formula direta e objetiva que, apesar de serem longas, não deixam que as faixas
soem burocráticas. A produção um pouco abafada casou com a sonoridade e tirou
quaisquer resquícios de modernidade. O som não chega a ser triste, mas sim
reflexivo e maléfico, de certa forma.
7,5
Vitor
Franceschini
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