Dizem por aí que o
terceiro trabalho é a maior provação de uma banda e o responsável por
consolidar a carreira. Se isso é um fato ou não, não cabe a este que vos
escreve dizer. Mas se depender disso, “Last Man Standing”, dos araraquarenses
da Dead Or Alive, também conhecida como D.O.A., a consolidação está feita.
Em primeira instância,
o terceiro álbum do trio é de longe o mais pesado e bem produzido, além de
conter doses dobradas em quase tudo. O trabalho de guitarras está de tirar o
chapéu, com riffs bem elaborados, afinação baixa e um trabalho de solos com
boas melodias se encaixando perfeitamente.
A cozinha está
segurando a onda como sempre, onda essa que redobra a função do baterista Billy,
The Willie que também é vocalista e desenvolve suas duas funções muito bem,
notando-se uma pegada mais certeira, além dos vocais estarem mais enérgicos e
variados do que antes.
E impressiona, pois a
trinca inicial com Ambush (veja o
belo clipe no final da resenha), Six
Black Horses e Adiós, Cabron (que
interpretação do vocal, que pegada!) é de matar logo de cara. E quando você
pensa que vai respirar Two Girls
Sexxxperience mantém a chama, mas de uma forma mais ‘suave’ e cadenciada,
porém com um refrão bem legal.
Covering
My Body With Ink possui um riff de peso descomunal e
mais um refrão de primeira. Vale lembrar que a faixa conta com a participação
do guitarrista Cleber Shimu no solo. Aliás, as levadas dos refrãos talvez sejam
os resquícios Hard Rock que sobraram neste trabalho. Nervoso e recomendável!
8,5
Vitor
Franceschini
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