Com seu segundo álbum,
“Memories” (2012), a banda paulistana Andragonia atingiu um grau que a elevasse
dentre um dos principais nomes do Prog Metal nacional. Isso obviamente fez com
que o quarteto seguisse o seu caminho e vencesse qualquer tipo de percalço.
Atualmente com Thiago Larenttes (vocal/guitarra), Cauê Leitão (guitarra), Alex
Cristopher (bateria) e Toni Laet (baixo), o grupo trabalha em seu terceiro
disco buscando vôos ainda mais altos. Abaixo, confira o que o guitarrista Cauê
tem a nos falar sobre diversos aspectos que envolvem a banda.
“Memories”,
o mais recente lançamento da banda foi lançado há 2 anos. Como você o vê
atualmente?
Cauê
Leitão: O “Memories” foi marcante nas nossas carreiras,
tivemos uma boa aceitação da galera, é sempre difícil um álbum que vem depois
do primeiro, pois o primeiro sempre se torna “clássico” e a banda aparece para
o mundo, mas ficamos realmente felizes com a aceitação da galera. No “Memories”
ousamos mais do que no “Secrets in the Mirror” (2010), a voz explorou mais
drives e testamos também efeitos eletrônicos, além de ter a participação de um
dos melhores guitarristas do mundo, o sueco Mattias Ia Eklundh, da banda Freak
Kichen. Hoje pensamos que poderíamos ter ousado até mais e deixado ele ainda
mais moderno, só que para a época achamos que ia soar melhor da forma que foi
feito.
Por
ser o segundo álbum e “Secrets in the Mirror” ter tido uma boa repercussão,
houve algum tipo de pressão na hora de compor e lançar “Memories”?
Cauê:
A pressão é com nós mesmos de se superar sempre, mas as coisas aconteceram de
forma natural, durante a tour nacional do “Secrets...” já estávamos compondo e
fazendo uma pré produção do “Memories”, já tínhamos um bom número de músicas, e
todos queriam contribuir com suas composições, tanto é que o álbum tem mais
músicas do que é costume em um CD, no final vimos que o nível estava muito bom
e que não precisaríamos nos preocupar se ia ou não ser inferior ao “Secrets...”.
Aliás,
qual a principal diferença você vê entre os álbuns?
Cauê:
Acho que o “Memories” é uma evolução do “Secrets...”, estávamos mais maduros e
com novas influências.
“Memories”
chegou a ser lançado no exterior? Qual a repercussão do trabalho de vocês fora
do Brasil? Há algum país específico que vocês sentem que vem algo especial?
Cauê:
Sim,
através das lojas virtuais chegamos até na Indonésia (risos), tivemos um bom
número de vendas virtuais fora do Brasil. Acho que na América do Sul e na
Europa podemos citar vários países que temos muitos fãs, como Venezuela, Peru,
Alemanha e Finlândia, estamos contando as horas de conhecer esses fãs de perto.
E
como tem sido a repercussão do trabalho tanto por parte da crítica, quanto por
parte do público até então?
Cauê:
Não
temos o que reclamar, hoje o ANDRAGONIA é conhecido no Brasil inteiro, e cada
vez cresce mais lá fora, damos a vida em busca do nosso sonho e fazemos por
amor, é sempre doloroso para gente e para os fãs mudanças de integrantes, mas
hoje vemos que o nome da banda é mais forte do que qualquer nome de integrante.
O que conquistamos e lutamos durante esses 7 anos de banda hoje colhemos bons
frutos!
O
Andragonia investe em uma sonoridade que exige técnica. A banda é composta por
músicos talentosíssimos, mas as composições da banda soam como um conjunto de
todos os instrumentos e não de malabarismos individuais. Fale-nos um pouco a
respeito disso, como segurar a onda para que um instrumento não se sobressaia?
Cauê:
Gostamos
de técnica, de peso, de feeling, queremos fazer boa música, tentamos misturar
esses elementos e pensar como vai ser melhor para música, e não pensar em qual
instrumento vai se destacar mais, deixamos a música nos levar, e o lado da
intuição predomina a maioria da vezes.
Ainda
sobre a sonoridade, a banda investe no Prog Metal. O estilo sofre resistência
de quem prefere um som mais direto, mas possui um público fidelíssimo no
Brasil. Como você vê esses fatos?
Cauê:
É verdade, a banda sempre foi um diferencial no Prog, pois é difícil nossas
músicas passar de 5 minutos, e também possuir duas guitarras e não ter teclado,
hoje a banda se enquadra no Prog Metal/Djent. Queremos algo mais moderno e
pesado, e sempre pensamos em fazer nosso som ser mais direto. Mesmo usando
elementos que da pra viajar bastante, tentamos enxugar e dar o recado sem muita
‘enrolação’, talvez esse seja o nosso diferencial.
Provavelmente
a banda está trabalhando em algo novo. Há algo que possa adiantar?
Cauê:
Estamos
gravando nosso terceiro álbum, a banda hoje é bem mais madura em todos os
aspectos, estamos cada vez mais nos profissionalizando e tentando fazer as
coisas da maneira certa, logo mais muitas novidades!
A
banda teve músicas inclusas no jogo/aplicativo Guitar Flash. Como surgiu essa
oportunidade e como é ter suas composições disponíveis em algo de renome
mundial?
Cauê:
É
demais, como nossas músicas tem muitas guitarras caiu como luva para o
aplicativo, pois o foco são as guitarras, recebemos o convite e o ANDRAGONIA
hoje deve muito ao aplicativo, ganhamos fãs no mundo inteiro, somos muito
gratos!
Muito
obrigado pela entrevista. Podem deixar uma mensagem.
Cauê:
Queremos de coração agradecer a Arte Metal por toda força que sempre dá ao
ANDRAGONIA, obrigado por tudo, e aguardem que logo tem boas novidades!!!
Fala-se tanto em bons frutos mas, sinceramente, eu não vejo!!! Quais bons frutos?? A banda não consegue emplacar shows, vive de vídeo no youtube, que nada rendem pra banda a não ser visualização! Em menos de 1 ano a banda já trocou duas vezes de vocalista.
ResponderExcluirRespeito a banda, mas, esse Cauê precisa abaixar um pouco a bola e ser menos deslumbrado com as coisas.
Antonio Jr.