Sede de Death Metal. É
isso que o Tempestilence mostra em seu mais recente trabalho. O trio Fabio
Lupus (vocal/guitarra, Mortage), Chicão (baixo) e Cleirton Ceará (bateria)
mostram em “Supreme Denial of God” o que de melhor o estilo tem a oferecer,
além de flertar com o Black Metal mais rústico, enraizado.
Em nenhum momento a
banda dá brechas para tendências e/ou modernidades, sendo que isso não
significa que o trabalho é datado, pelo contrário, é atemporal. Mesclando peso,
brutalidade com o lado mais obscuro do estilo, as três composições aqui
presentes unem o lado fúnebre e blasfemo do Metal da morte.
É importante ressaltar
que o Tempestilence não é o tipo de banda que entende agressividade apenas por
velocidade desmedida. Isso fica evidente na primeira faixa após a intro, Maligna, que é rápida mas já inclui uma
quebrada no final. Mais latente ainda, a cadência aparece em Renaissance In Putrescence, que é a
melhor faixa do trabalho, com riffs memoráveis e uma levada interessante, que
faz falta ao Death Metal dos dias de hoje.
Com menos de dois
minutos, a faixa Grinding Hearts traz
a brutalidade de volta e fecha o trabalho de forma caótica. A única ressalva
fica para a produção um pouco embolada, apesar de não atrapalhar a avaliação do
trabalho. Em termos de composição e conhecimento de causa no estilo, o
Tempestilence se mostra mestre no assunto e com alguns ajustes já pode lançar
seu mais que merecido debut. Death Metal!
8,0
Vitor
Franceschini
Obrigado pelo pelas palavras, Vitor!
ResponderExcluircom certeza é isso mesmo.
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