São 13 composições
(incluindo uma introdução) distribuídas em 27 minutos. Isto é, estes
portugueses do Baktheria não vieram pra enrolar, e isso fica bem evidente neste
debut da banda que conta com Ruy (vocal/guitarra, Machinergy), Rui Marujo
(baixo, Speedemon) e Alex Zander (bateria, My Enchantment).
O trio junto tem
passagens por bandas dos mais diversos estilos, mas que não refletem
diretamente na sonoridade do Baktheria. O que temos aqui é um Crust com
elementos de Death Metal, Thrash Metal e até Hardcore. Músicas objetivas, mas
bem exploradas musicalmente compõe este trabalho.
Bases agressivas de
guitarra, sem espaços pra solos comandam a selvageria que conta com um baixo
nervoso e uma bateria devastadora para concluir o conjunto da obra. Ruy urra
com raiva no coração e as letras seguem a temática que mais se encaixa ao
estilo, isto é, a crítica social.
Sim, diante de sua
objetividade a banda impõe velocidade e ritmos caóticos como meta, mas há
momentos mais cadenciados e o trio se sai muito bem nisso. Como exemplo faixas
como Traitor e Reset Your Life (To Null), que contam com momentos mais ‘brandos’ e
provam que a agressividade permanece independente da rapidez.
Destaque ainda para as
faixas Sorcery, Sickness, Murder e Blood. Adotando quebradas interessantes
e rapidíssimas, o Baktheria consegue finalizar um álbum que pode ser ouvido
diversas vezes seguidas sem soar cansativo. Aliás, o disco é empolgante do
começo ao fim.
8,0
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário