Belíssimo debut destes
paranaenses do Maestah. Desde a primeira composição, a ótima The Pilgrim, nota-se uma gana pouco
vista. Formada em 2012, a banda investe em uma sonoridade que mescla o Power
Metal e o Prog Metal e consegue sair da mesmice, mesmo em se tratando de dois
estilos que talvez não ofereçam mais o que explorar.
Não, a banda não reinventa
a roda, mas consegue fazer um som de qualidade que mescla técnica com
‘feeling’, além de incrementar muita emoção na execução das músicas. Tal fato
transparece durante todo o álbum, principalmente na interpretação do vocalista Celso
de Freyn (Seven Horizons, Stauros) que adota uma linha agressiva e sutil ao
mesmo tempo.
Com fortes refrãos (que
é uma característica importante da banda) as composições possuem guitarras
pesadas, um baixo com linhas diferenciadas e uma bateria forte e com pegada.
Tudo com arranjos bem encaixados de teclados que soam na medida certa. A
variação e melodia também na medida certa ganham pontos.
Apesar de o Metal soar
mais interessante com produções mais orgânicas, uma ‘cristalizada’ no caso do
Maestah ficaria interessante. Porém, a produção sonora aqui está longe de ser
ruim e atende aos padrões. Vale mencionar a belíssima arte da capa e a versão
em italiano para a faixa Little Shining
Star, que se transformou em Mia
Piccola Stela. Ótima estreia.
8,0
Vitor
Franceschini
Comprei esse álbum logo quando foi lançado. Com certeza é um dos melhores discos já lançados por uma banda de Prog Metal nacional.
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