O incansável Alexandre
Rodrigues – a mente, corpo e alma por trás do Crushing Axes – chega ao seu
décimo full-lenght (11º se contarmos um EP) mantendo a característica da
one-man-band, porém dando um passo ao seu passado com leves toques de
experimentalismo.
“Never-Ending Battle
Against The Human Plague” pode ser considerado uma junção dos três últimos
lançamentos. Ainda pendendo pro lado mais brutal e podre do Death Metal, o
disco traz uma boa variação e a obscuridade característica do Crushing Axes
como deve ser.
Bons riffs e vocais cavernosos
dão a tônica para uma sonoridade agressiva e épica ao mesmo tempo. A temática
continua andando pelos trilhos da misantropia e impressiona como o músico
consegue transparecer isso através de sua música, ou seja, nem se não tivesse
letras, as composições manteriam esse clima.
Outro ponto importante
a ser ressaltado é como as composições conseguem serem versáteis e objetivas ao
mesmo tempo, afinal em uma média de três minutos as mesmas mostram alternâncias
de ritmos e bons arranjos, passando longe de serem cansativas. Com uma produção
de qualidade, os destaques ficam por conta de Death Sign, Christian
Slaughter e sua levada diferenciada e a ‘old Crushing Axes’ Donec Mors Non Separat. Mantendo a
essência!
8,0
Vitor
Franceschini
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