E a ‘poseiragem’ no
Brasil vai muito bem, obrigado! Afinal, o Dirty Glory prova isso com esse seu
debut que traz o melhor em se tratando de Hard Rock e seus sub-estilos. Quatro
anos após sua fundação, o grupo chega a seu debut e prova que, apesar de uma
quantidade ainda razoável, temos bandas dignas de ponta no estilo.
Não há como não
mencionar a segunda metade dos anos 80 ao ouvir as composições de “Mind The
Gap”, mas é importante ressaltar que a execução das músicas e produção colocam a
banda em um patamar atemporal, sendo a roupagem bem condizente com os tempos
atuais. Produção essa feita no Studio Flapc4 (Joe Lynn Turner, Andreas Kisser,
Musica Diablo) a cargo de Luis Lopes e do vocalista Jimmi DG.
A faixa de abertura Sticks And Stones, apesar da
agressividade inicial, é o perfeito cartão de visitas, pois mostra todas as
facetas da banda (talvez por isso tenha virado até clipe). Mas, em faixas como Beyond Times vemos flertes com o AOR,
assim como com o Sleaze em Black
Lightning. A balada acústica Every
Time I Think About You e a ao piano The
Sentence são os quesitos obrigatórios, sendo que a homenagem ao Rock and
Roll tradicional fica por conta de What's
Her Name Again?.
Mostrando peso e
diversidade sem perder sua característica, é dessa forma que o Dirty Glory
conta a história do Hard Rock e suas facetas em 12 composições neste álbum de
tirar o chapéu. Repetindo, “Mind The Gap” prova que o cenário Hard Rock do
Brasil merece mais espaço, e o Brasil merece mais bandas assim.
9,0
Vitor
Franceschini
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