Prestes a completar sua
maioridade e dez anos após o lançamento de seu primeiro disco, “Evil Corrupts”
(2005), os curitibanos da banda Jailor chegam ao segundo álbum completo de
inéditas e prova que o tempo é um dos melhores remédios sim, como diz o ditado.
Afinal, em sua primeira
obra ainda sofreram com produção e inexperiência, aresta essa aparada e com
êxito no novo disco. A essência é mantida, mas a banda mostra uma evolução
natural em todos os aspectos, além da energia extra, pois disso o grupo nunca
deu falta.
A produção feita no Avant
Garde Studios (Curitiba) por Maiko Thomé Araújo é primorosa, dando uma roupagem
atual, mas mantendo os aspectos do Thrash ‘old school’ na sonoridade da banda. Esse
fator foi preponderante, pois temos em mãos um trabalho detalhado.
Apostando na velocidade
na maior parte do tempo, a banda despeja riffs de qualidade e solos melodiosos
muito bem encaixados. Como já dito, impressiona a energia e isso merece menção
pela cozinha matadora e os vocais insanos de Flávio Wyrwa que berra temas
abordando a sociedade e seus problemas, além de ódio e a rotina no Metal.
É difícil destacar uma
composição ou outra, mas a cada ouvida Stats
of Tragedy, Throne of Devil, Jesus Crisis, Ephemeral Property e Six Six Sickness chamam mais atenção.
Porém, o ouvinte sentirá que um trator passou em cima dele ao terminar a
primeira audição e irá notar que se trata de uma aula de Thrash Metal!
8,5
Vitor
Franceschini
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