Os italianos do Sadist,
uma das bandas precursoras do famigerado Progressive Death Metal ao lado de
nomes como Focus, por exemplo, retorna com um álbum de inéditas após 5 anos
quando lançou o álbum “Season In Silence” (2010). E é com primazia que executa
seu trabalho.
Procurando soar atual,
mas não tendenciosa, a banda de Genova mantém suas características e destila
composições intrincadas com objetividade e muita competência. Além dos
elementos tradicionais de sua música, como linhas macabras de teclados, baixo
excepcional e guitarras bem impostas, a banda adiciona novos elementos ao seu
som, porém nada em demasia.
Um grande exemplo são
as linhas de bateria com viradas típicas, mas inclusão de batidas de percussão
e quebradas que incorporam momentos mais viajantes. Vocais rasgados
característicos (mesmo com os outros vocalistas da banda) continuam clamando
letras com temáticas voltadas aos sentimentos negros, filosofia, perversão e
morte.
Com uma produção mais
puxada para o lado orgânico, porém polida e sem tirar o peso, o principal
trunfo da banda é conseguir ser versátil sem se alongar muito (prova disso é a
média de 4 minutos de cada música), o que serve de exemplo para muitos que se
perdem ao se enveredar por essa vertente. Álbum de quem ajudou a criar e saber
fazer Progressive Death Metal.
8,5
Vitor
Franceschini
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