Primeiro disco destes
gaúchos que surgiram em 2011 e antes haviam lançado dois EP´s e uma demo. A
mescla de estilos dentro do Metal extremo faz com que quarteto de Porto Alegre consiga
sair da mesmice e ainda empolgar com um trabalho que nos remete ao mais
profundo underground.
O mais interessante é
que mesmo ao misturar Death Metal, Grindcore e até Crust, a banda não fecha o
seu leque e adota elementos inusitados para os estilos propostos. Um bom
exemplo são arranjos de teclados que aparecem em algumas composições e dão um
ar mais maléfico às músicas.
Além da variação
rítmica, aonde quebradas tornam o som cadenciado por sinal, a banda conta com
um trabalho vocal interessante que vai do gutural cavernoso ao rasgado. Essa
versatilidade da banda faz com que “We Are The Plague” soe mais interessante do
que se suspeita.
Com guitarras sujas,
baixo distorcido e uma bateria estridente a banda destila brutalidade, mas de
uma forma consciente que conta com uma produção bem empoeirada. Enfim, algo que
ouvidos sensíveis não irão se acostumar, mas que agradará em cheio os fãs da
podridão.
8,0
Vitor
Franceschini
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