Quando lançaram o debut
“From Now On” em 2012, os pernambucanos do Still Living surpreenderam com seu
Hard Rock/AOR de primeira linha. Mostrando maturidade e conhecimento de causa,
a banda alavancou outras oportunidades, relançou o próprio trabalho, além de
participar de coletâneas e aumentar consideravelmente sua visibilidade.
Agora, quase 3 anos
depois, surge o segundo trabalho. “Humanity” poderia servir como uma prova de
fogo, mas pelo que ouvimos, a banda acabou tirando de letra e mostra que o novo
disco é uma evolução natural do anterior, além de ainda fincar mais suas
próprias características nas músicas.
A banda continua a não
esconder suas influências de Journey, Whitesnake, Europe e até Bon Jovi do
início de carreira, mas consegue dar sua própria lapidada nas composições e
impor sua identidade. Isso fica evidente na versatilidade de elementos que o
Still Living demonstra, sendo uma de suas principais particularidades.
O peso das guitarras
está na medida certa, sendo que os solos aparecem com uma técnica mais apurada
e melodia coerentes. A cozinha mostra a simplicidade do estilo, porém a coesão
é fundamental. Os teclados imperam nos arranjos e dão a suavidade necessária,
sendo que o vocalista Renato Costa mostra um bom equilíbrio e não desliza em
momento algum.
A produção feita no
Alpha Studio é de qualidade, mas o estilo pede ainda mais ‘limpidez’, sendo que
esse é um detalhe mínimo perto do lado positivo que o trabalho possui. Destaque
para faixas como Flyingh High (que
foi lançada como single e prévia do trabalho), Murder of Crowns, Shelter,
Way Back Home e Rock and Roll Thunder. Vale destacar que o trabalho ainda conta com
duas bônus que são Hollow Man (que
foi regravada com o novo baterista e ganhou nova mixagem) e Surrender. Aprovado!
8,0
Vitor
Franceschini
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