(2014
– Nacional)
MS
Metal Records
Sem sombras de dúvidas
o Thrash Metal é o sub-gênero mais disseminado dentro do Heavy Metal,
abrangendo diversas facetas, além de se encaixar com vário outros. Desde o
surgimento do estilo na década de 80 até os dias atuais, o Thrash sempre se
renovou, mas também retornou às raízes e se mesclou sem parar.
Incorporando tal
gênero, o Machinaria opta por manter seu leque aberto, mesmo mantendo a
brutalidade necessária nas composições. Além do Thrash Metal, focado mais na
linha dos anos 90, a banda se utiliza de elementos do Metal em si e do
Alternativo, soando bem versátil.
O início do disco é
agressivo. Afinal, músicas como Iconoclast,
Scapegoat e Act of Justice soam
enérgicas e ditam o peso. Depois delas, a banda tira um pouco o pé e mostra
mais versatilidade, o que não significa que a qualidade de “Sacred Revolutions
Profane Revelations” cai, muito pelo contrário.
Holy
Office é uma música interessantíssima que mostra o lado
mais alternativo, além da versatilidade da banda. O vocalista Luciano Ferraz
mostra sua carta na manga e detona com suas linhas que vão da limpa, passando
pela mais rouca e batendo em um gutural competentíssimo.
A faixa título é uma ‘heavy
ballad’ de tirar o chapéu e mais uma prova de que a banda pode trilhar qualquer
caminho sem perder suas características. A agressividade aliada ao ‘groove’
pode ser conferida na bônus Burning My
Soul que é uma música contagiante e feita pra ‘pogar’. No final das contas,
o debut que foi gravado (e muito bem) no Porta Housemetal Studio, tem um
resultado bem acima da média!
8,0
Vitor
Franceschini
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