(2015 – Importado)
Kaotoxin Records
Os belgas do Dehuman
estiveram em terras tupiniquins no final do ano passado aonde, em apresentações
bem sucedidas, já divulgavam este seu segundo trabalho lançado em março de
2015. “Graveyard of Eden” é o tipo de disco que confirma a qualidade da banda.
Na ativa desde 2006 e
somando três trabalhos (o primeiro foi uma demo em 2007), o quarteto de
Bruxelas pode não ser a principal salvação do Death Metal das antigas, mas
serve como grande acessório pra tal, já que a banda executa o estilo como
raramente se ouve hoje em dia.
A pegada é ‘old school’
com uma roupagem que os trazem aos tempos atuais, porém fugindo daquela
produção pasteurizada que a maioria se utiliza e, o mais importante, mantendo
‘feeling’ e essência em suas composições, coisa que devagar está deixando de
ser prioridade dando espaço pra velocidade e técnica.
Se a banda trouxe
alguma evolução aqui foi na técnica, já que o grupo demonstra algo apurado e
bem executado, com riffs intrincados, cozinha variada e certa dose de melodia
que caiu como uma luva. Mas, o Dehuman mantém suas características e a
agressividade aliada à raiva é a chave de sua música.
Com uma produção
orgânica que captou não só a essência dos instrumentos, assim como a do disco
de uma forma geral, “Graveyard of Eden” é um álbum versátil que traz
composições diretas e outras mais longas e trabalhadas. Destaque para Crypts of Blood, que representa
fidelidade ao Death Metal, Invocation of
Sublime Death, Temple of Lust And Fire e Goddess of Sins que fecha o disco de forma magistral.
8,5
Vitor
Franceschini
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