(2016 – Nacional)
Shinigami Records
Desde que retornou com
o álbum “The Art of Dying” (2004), o Death Angel resgatou a sonoridade que
moldou no final da década de oitenta – quando estreou com seu debut “The
Ultra-Violence” (1987) – vestiu uma roupagem dos anos 2000 e lançou discos
regulares, sendo que o anterior a este, “The Dream Calls for Blood” (2013) foi
o ápice do grupo até então.
Portanto, “The Evil Divide”
veio com a difícil missão de superar o trabalho anterior que mostrava peso e equilíbrio
acima da média. O novo disco soa exatamente com a mesma formula de seu
antecessor, talvez mais agressivo e naturalmente mais bem produzido, porém,
finalizando comparações, o disco no máximo empata com “The Dream Calls for
Blood”.
Claro, as qualidades
aqui são infinitas, afinal estamos falando de uma banda tradicional do Thrash
Metal da Bay Area, berço do estilo. Com um trabalho primoroso de Rob Cavestany e
Ted Aguilar nas guitarras, os riffs se destacam por serem despejados a esmo e
estarem muito bem encaixados.
Mark Osegueda é o outro
destaque, afinal é a voz da banda desde sempre e de qualquer forma soa como a
assinatura do grupo. Sua interpretação está mais versátil e o cara parece estar
cada vez melhor. Claro que a cozinha formada por Damien Sisson (baixo) e pelo
batera Will Carrol não fica atrás, sendo responsável pela variação rítmica e
quebradas certeiras.
A produção a cargo de
Jason Suecof e do próprio Cavestany soa perfeita e atual sem ser muito
pasteurizada. Destaque para composições certeiras como The Moth, a melódica e moderna Lost,
além das fábricas de riffs Father of Lies
e a ‘hardcorer’ Hell to Pay. A capa é
feia pra caramba.
8,5
Vitor
Franceschini
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