(2016
– Nacional)
Shinigami Records
O Grand Magus surgiu em
1996 sob a alcunha de Smack até mudar para o atual nome em 1999. O início era
focado no Stoner/Doom Metal e a banda chamou atenção do underground,
principalmente com seu quarto álbum, “Iron Will”, lançado em 2008. Hoje o grupo
assume uma linha mais Metal tradicional, que vem adotando aos poucos desde “Hammer
of the North” (2010).
“Sword Songs” assume de
vez essa face da banda, mas o que impressiona é que, mesmo com essa transição
de estilos, o Grand Magus consegue soar característico e manter sua identidade.
Isto é, seu Heavy Metal tradicional é bem peculiar, mesmo carregando os clichês
inevitáveis do estilo.
Comecemos com a
primorosa produção, a cargo de Nico Elgstrand (com mixagem de Roberto Laghi e
masterização de Svant Forsbäck), afinal a banda atingiu uma sonoridade natural
e orgânica, que não soa datada, muito pelo contrário, é moderna ao mesmo tempo,
mas não plastificada. Serve como um grande exemplo a praticamente todos os
subgêneros do Metal.
Quanto à sonoridade,
que é o mais importante, o grupo mostra músicas de estruturas simples, porém
muito bem executadas. O trabalho também se mostra mais direto e objetivo que seu
antecessor, o que o torna de fácil assimilação, fato ajudado inclusive pelos
refrãos pegajosos.
Destaque para as faixas
Varangian, Forged in Iron - Crowned in
Steel e Born for Battle (Black Dog of
Brocéliande), que formam uma trinca sequencial fora de série, além da
cadenciada Everyday There's a Battle to
Fight. A versão nacional, lançada
pela Shinigami
Records, ainda traz como bônus as faixas In For The Kill e um cover fiel, porém
Metal, para Stormbringer (Deep
Purple). Ainda não ouviu?
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário