(2011 – Nacional)
Die Hard Records
O Maestrick lançou este
seu primeiro trabalho no já longínquo ano de 2011, sendo que o mesmo foi
relançado em 2013 pelo selo alemão Power Prog Records. Tal fato já comprova que
o disco trouxe muita qualidade e até hoje figura entre um dos melhores do Prog
Metal nacional.
O que já impressionava
na banda era o fato de saber equilibrar e muito elementos entre o Rock
Progressivo e o Prog Metal, sendo que ainda aliavam a isso elementos de música
brasileira como a caipira, MPB, samba e da música Folk europeia, além de
levadas Blues e Soul (bem de leve).
Apesar dessa
miscelânea, a banda nunca se perde e mantém certa identidade, mesmo carregando
fortes influências de Dream Theater (mais pelo vocal de Fábio Caldeira que
segue a escola La Brie) e Yes pela variação. Fato que não tira o mérito e a
personalidade na execução e encaixe dos arranjos.
Em momentos como nas
iniciais H.U.C. e Aquarela, por exemplo, a banda soa como
um Prog Metal comum, porém empolgante e bem executado. Já em Pescador a influência da música
brasileira impera (até as letras são em português) e o primeiro traço de
versatilidade do grupo é exposto.
O jazz dá as caras em Puzzler que também carrega influências
do Folk europeu, sendo que Yellown of the Ebrium traz a mescla perfeita entre
Blues e Samba, além do inglês e português nas letras. Esses destaques resumem o
disco que ainda é fechado com uma peça de 21 minutos intitulada Lake of Emotions.
Vale destacar também,
que além da execução refinada das composições e da riqueza dos arranjos, o
trabalho de vocais de apoio femininos e corais na linha gospel, além da inclusão
de instrumentos extras só abrilhantaram ainda mais o disco. Tudo com uma ótima
produção na medida de Rodrigo Carmo (Vers’over) e um encarte tão rico quanto a
música. Um dos melhores nacionais no estilo!
9,0
Vitor Franceschini
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