(2016
– Importado)
Sleaszy
Rider Records
Estes italianos, apesar
de se auto-rotularem Metal melódico, fazem mais que isso. Não que a banda prime
pela originalidade, mas é muito mais que velocidade, melodia e vocais agudos.
Isso ficou comprovado gradativamente em cada lançamento (este é o quarto),
sendo que a pompa veio de vez no anterior “Entering the Maze” (2013).
Mas, não há dúvidas que
a banda atingiu seu ápice com “Artifacts”. Tudo que foi encaminhado e/ou ao
menos demonstrado em seu antecessor aqui ganha vida. A sonoridade proposta mostra
equilíbrio, coesão e muita pompa! Tudo bem produzido e sem nenhum exagero.
A começar, a banda traz
elementos do Prog Metal, mas nada em excesso. Há variações interessantes e
quebradas certeiras, porém as composições são objetivas e ainda trazem os
clichês do Metal melódico. Ainda há arranjos muito bem encaixados e um flerte
com a música erudita nas linhas de teclados.
O vocalista Michele
Guaitoli impõe suas linhas com uma interpretação coerente e de muito bom gosto,
o que só faz com que a banda ganhe pontos. É só ouvir faixas como Artifacts, Profiled, Unshared Worlds, a
épica Teardrop e a selvagem Angry Animals para comprovar tais
elementos. Um disco de muito bom gosto que não inventa em nada, mas acrescenta
e muito.
9,0
Vitor
Franceschini
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