(2015 – Importado)
Independente
É, talvez o nome desses
letões possa gerar piadas por aqui, mas a sonoridade da banda é levada muito a
sério. Afinal, não há Black Metal que tenha senso de humor quando mesclado com
o Progressivo e isso se mostra um fato devido à crescente que o misto vem tendo
na música alternativa.
Este é o segundo
petardo da banda, que teve seu debut “Hierophanies” lançado em 2013. Pode parecer
pouco, mas o período de dois anos trouxe algumas mudanças na sonoridade do
grupo, porém em momento algum o quinteto perde sua essência, enfim sua
característica.
Fato é que as
composições aqui se mostram mais densas e versáteis, sendo que a melodia soa
menos intensa e dá espaço para viagens mais psicodélicas e subliminares. Claro
que “The Grand Noir” soa mais burocrático, mas as guitarras pesadas e momentos
mais ‘Black Metal’ ainda marcam uma boa presença.
Para quem não sabe, o
Eschatos conta com uma vocalista à frente. Trata-se de Kristiāna que manda
muito bem e encaixa suas linhas com maestria, sem perder a feminilidade e/ou
soar forçada. Destaque para as
faixas In Whole Alone Is Good and
Elsewhere Nowhere e Feast of a
Thousand Beasts.
8,5
Vitor Franceschini
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