(2015
– Nacional)
Independente
Discos instrumentais
são complicados de ouvir para não músicos e, dependendo da oferta, até para
músicos. Mas, pensando por outro lado, deve ser complicado para um
instrumentista gravar algo nessa linha que atinja um público leigo, obviamente
se este for o objetivo.
O guitarrista
catarinense Patrcik Pedroso mostra neste seu primeiro trabalho que sua intenção
foi exatamente essa, ou seja, tocar para músicos e o público em geral. Claro
que a galera do Metal e do Rock and Roll irá compreender o disco melhor, mas
“Labyrinth” é um trabalho naturalmente acessível.
O debut passa longe de
soar como se fosse uma exibição individual e as músicas nele contidas mostram
qualidade. Acompanhado do baixista Marcos Janowitz e Jarlisson Jaty (bateria),
Pedroso transita pelo Power Metal, Prog Metal e Hard Rock numa mescla que soa
com sonoridade e climas variados.
As guitarras mostram
solos que primam mais pela melodia e harmonia do que pela habilidade ou velocidade,
o que já mostra a boa intenção. A cozinha executa viradas interessantes, sendo
que as linhas de baixo soam desprendidas em alguns momentos e a bateria é bem
precisa. Há também uma avalanche de riffs interessantes, o que é pra lá de
importante.
A inclusão de passagens
acústicas e as linhas de teclados (a cargo de Anghelo Rodrigues) caíram como
uma luva e só enriqueceram o disco, que conta com ótima produção de Janowitz
junto com Pedroso. Ótimo e bem equilibrado álbum de estreia.
8,0
Vitor
Franceschini
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