(2017
– Nacional)
Cogumelo
Records
Mesmo estando tocando há
praticamente dois anos e ter rodado o mundo e o Brasil, pode se considerar essa
formação atual do Nervochaos como nova até porque é a estreia de Lauro
Nightrealm (vocal/guitarram, Incinerad, ex-Queiron) e Cherry (guitarra,
Hellsakura) em estúdio com a banda, além de marcar o retorno do baixista Thiago
Anduscias.
Tais fatos fizeram com
que “Nyctophilia” se tornasse um trabalho aguardado, mesmo sendo o sétimo full-lenght
do Nervochaos, afinal trata-se de uma formação de respeito e que tem muito a
oferecer. E o resultado final do disco parece ser exatamente o que se esperava
da banda.
O novo disco talvez
seja o de veia mais maléfica, o mais versátil e mais bem trabalhado disco da
banda. E o mais impressionante, tudo isso e o quarteto ainda conseguiu
preservar as características do Nervochaos, que foram sendo moldadas durante 20
anos.
O Death Metal aqui dá
as caras e não esconde influências dos medalhões da Flórida, principalmente
Morbid Angel. Porém, alie a isso a pegada brasileira do estilo, flertes com o
Thrash Metal e doses homeopáticas do Black Metal enraizado feito por nomes como
Celtic Frost e Mayhem, por exemplo. Mescle tudo isso e a tradicional pegada/dinâmica
do Nervochaos e assimilará o disco.
O disco começa com um
soco na cara chamado Moloch Rise, tem
na atípica e de levada demoníaca Ad
Majorem Satanae Gloriam seu grande diferencial, e ainda oferece petardos de
qualidade como The Midnight Hunter, Lord Death
e Live Like Suicide. Um dos melhores
discos do grupo sem dúvidas, doa a quem doer.
9,0
Vitor Franceschini
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