(2017
– Importado)
Twin
Earth Records
Imaginem um Sabbath psicodélico!
Imaginaram? O Kabbalah é muito, mas
muito mais que apenas uma banda, entre tantas outras, calçada nos anos 70, em
especial nos deuses do Heavy/Rock. Criação pulsante, pesada, soturna e
psicodélica. Para quem gosta (como eu), a timbragem dos instrumentos (principalmente
da guitarra) está no ponto certo, sem a confusão de quanto mais drive, mais
peso. Muito ganho é bem diferente de peso (fica a dica, gurizada).
O som setentista da
banda não bebe somente da fonte de Birmingham, há outras influências. As
espanholas vão na linha retrô, que busca mais influências no “heavy
psichedelic” – ou a “acid scene” - do final dos anos 60 e/ou começo dos 70. O
Blue Cheer é um bom exemplo. Puxão de
orelha (risos): parem de reclamar que não há nada interessante ultimamente, ou
de ouvir sempre os mesmos álbuns! (risos).
Os clássicos são
clássicos, maravilhosos, porém há um universo musical (passado e presente)
bastante criativo, pedindo para ser explorado (fisicamente ou não), apreciado
e, se for o caso, apesar da crise (risos), adquirido! Ah, escutem o álbum inteiro! Esqueçam-se do
‘shuffle’ ou de ficar pulando música nos CDs (ou vinis, ou cassetes)!
Voltando à banda (risos),
a linha melódica dos vocais apresentada no álbum “Spectral Ascent” lembram um
tiquinho o Ghost, em alguns momentos. Minha opinião: beberam nas mesmas fontes,
apesar de o Ghost ter uma influência ‘dark’ (gótica) mais para os anos 80.
Ficou muito interessante
o encontro (ou a mistura) de influências de bandas obscuras com o Black
Sabbath. Prestem atenção à condução das linhas melódicas do contrabaixo. Muito
bom ouvir (e ver), mais uma vez, o crescente número de bandas de mulheres na
cena do Rock Pesado! No underground! A banda é formada por Carmen e Marga
(companheiras desde o Las Culebras) e Alba na guitarra, fixando, portanto, como
um trio. Temática: obscuridade,
bruxaria... selo ‘casco rachado’ de qualidade. (risos) Ótima banda!
9,0
Adalberto
Belgamo
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