(2017
– Importado)
Independente
Estes espanhóis
iniciaram sua carreira mostrando um Thrash Metal cheio de ‘groove’ e peso, como
pode ser conferido no debut “Escarnio” (2006). Porém, em 2011, já no segundo
disco “Metal Selvaje” a banda soou mais direta, rápida e agressiva botando um
pé e meio no Death Metal.
Neste terceiro disco,
“El Tío Del Saco”, o grupo finca os dois pés no Metal da morte e o faz com
maestria. Ainda há resquícios do Thrash Metal, mas não o de outrora, afinal
isso se restringe aos riffs velozes e raivosos, que se repetem na cozinha
dinâmica, que tem como destaque a precisão das linhas de bateria.
Outra característica
fundamental da banda é a opção por cantar em castelhano, porém se o leitor
espera algo na linha de Brujeria, muito se engana. O vocal de Enrique Balsalobre é ininteligível, porém sana esse problema com um gutural poderoso e
versátil, que adiciona linhas rasgadas que chamam a atenção.
A ótima produção
adiciona ainda mais qualidade ao disco, soa atual, mas não se deixa levar pela
tendência artificial que infesta muita coisa no Metal extremo atualmente.
Destaque para faixas como La cuchilla,
Desinformación, Hijo puta e Ratas.
Fãs de Cannibal Corpse, Suffocation e afinas, devem conferir!
9,0
Vitor
Franceschini
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