Por Vitor Franceschini
Opiniões e divergências
têm se tornado cada vez mais comuns, assim como intolerância e preconceitos das
mais diversas estirpes dentro do cenário metálico. E isso não é nenhuma
novidade, afinal este cenário é formado por seres humanos que fazem parte de
uma sociedade e, apesar de nadarmos contra a maré, os problemas sociais
refletem também nos amantes da musica pesada.
Para muitos parecemos ser imunes a isso, o que é pura utopia, afinal, mais uma vez repito, somos
seres humanos. Os crimes também circundam a cena, e nós, humanos, somos
potenciais criminosos perante as leis que nós mesmos criamos (direta ou
indiretamente) e isso não está restrito a nenhum público.
Bom, onde queremos
chegar com isso tudo? Muitos que estão lendo este artigo sabem de casos de
crimes dentro do Metal (incluindo no Brasil) e as reações são as mais diversas
e divergentes, o que não deveriam ser (até mesmo fora da cena). Afinal, não são
crimes exclusivos de ‘metaleiro’ e vão desde agressão, roubo, assalto, estupro,
entre outros. Portanto, deveríamos enxergar como crime e simplesmente deixar
com que as autoridades tomassem conta do problema, com as investigações e leis
cabíveis.
O problema nas
divergências é quando acusam sem saber, mas principalmente tentam ‘por a mão na
cabeça’ criando um escudo simplesmente por se tratar de gente envolvida com
Metal. Se for de banda, piora, parece que o sujeito não é humano e nem capaz de
cometer crimes. Mas, não se esqueça: fãs, músicos, jornalistas, seja lá o que
for que estiver envolvido dentro da cena Metal, são humanos! Potenciais
criminosos.
Portanto, antes de
opinar, acusar e/ou defender qualquer coisa relacionada a crime, seja ele no
Metal ou não, tente deixar que as autoridades concluam os fatos. Sua opinião na
internet com certeza não ajudará em nada, mas pode atrapalhar, afinal estamos
lidando com, mais uma vez, humanos! Obs.: quando se tratar de estupro, não
tente justificar. Não interessa se ‘era gay’, ‘dava pra todo mundo’, ‘usava
shortinho’, ‘deu mole’ e o ‘diabo a quatro’. Ninguém quer ser estuprado.
NÃO PUBLICAREMOS
COMENTÁRIOS ANÔNIMOS.
*Vitor
Franceschini é editor do ARTE Metal, jornalista graduado, palmeirense e
headbanger, além de ter certeza que a sigla MBL significa Movimento Bestial da
Latrina.
Hoje em dia é complicado não estou defendendo ninguém aqui mais é que tem gente que acaba as vezes se aproveitam de uma oportunidade para ganhar minutos de fama mais é que normalmente acusação acaba não batendo com os fatos mais só o tempo dirá.
ResponderExcluirÉ exatamente isso: deixemos as autoridades investigarem e concluírem o que houve... por que temos que ter opinião em tudo e sair postando? Pq nosso cenário é de pessoas intocáveis e imaculadas? Como dito, somos humanos e erramos horrores (aliás, o que mais vemos de tempos pra cá é que em nosso "cenário" não há mais qualquer tipo de ideologia né?
ResponderExcluirSó um pedido geral a quem for comentar: se não estavam presente e não sabem o que houvem NÃO CULPEM A VÍTIMA!
- Excelente postagem, Vitor.