(2017
– Importado)
Xtreem
Music
Estes espanhóis bebem na
fonte do Melodic Death Metal de grupos como Arch Enemy e The Agonist, mas não
apenas por contar com uma ‘frontwoman’, e sim também por carregar tais influências
no seu instrumental. Mas, é claro que a identidade da banda existe e consiste numa
pegada mais direta e a brutalidade contida nas músicas.
Neste seu segundo
trabalho, o Bloodhunter encontra-se bem coeso, com uma produção acima da
anterior, além de um trabalho mais ‘redondo’, porém menos visceral. Isso pode
soar ruim para alguns ouvidos, mas é inegável que a banda possui uma qualidade
tremenda e aqui destila composições poderosíssimas.
Como dito anteriormente,
o trunfo dos espanhóis é o fato de soarem extremamente agressivos, com um som
pesado e raivoso, que conta desde uma massa sonora furiosa nos riffs, passando
por uma cozinha cheia de pegada (com precisão no bumbo duplo) e a vocalista
Diva Satanica em seu auge, superando sua própria performance. É importante
ressaltar que ela não dá espaços para lirismos baratos e seu gutural soa feminino,
o que é muito importante.
A melodia nas composições
do grupo também é bem contida, ficando em alguns arranjos e solos de guitarra
(que são ótimos, por sinal), sendo que o Bloodhunter foca mais seu som na
alternância de ritmos. Difícil destacar uma ou outra composição, mas fique
atento à faixa título, Death &
Rebirth, All These Souls Shall Serve Forever e Possessed Myself.
8,5
Vitor
Franceschini
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