Por Vitor Franceschini
São esmagadores os
comentários negativos e os discursos de ódio em relação ao compartilhamento de
mensagens positivas e divulgação daquilo que se aprecia na internet. Não é
preciso de dados e nada, é um fato e está aí na rede para quem quiser ver
(ler).
Pensando exatamente
nisso, certo dia me peguei visualizando um clipe da banda Green Day e vi que o
tal vídeo tinha mais de 128 milhões de visualizações no Youtube! Isso mesmo,
uma nação inteira visualizou o vídeo dos caras. Aí fui lembrar-me do dia em que
passei algumas horas com o guitarrista do Sepultura Andreas Kisser em seu
programa “Pegadas do Andreas Kisser” na 89 Rádio Rock, na ocasião acompanhando
a banda Os Capial, e ver o ar sereno que o músico carrega, cheio de
tranqüilidade.
Pois bem, me veio os
‘haters’ à cabeça e os artistas mencionados acima são alvos comuns destes
dentro da música pesada. Nessa doida reflexão, eu fiquei imaginando que a única
função direta e real dessa galera que só sabe falar mal dos outros na internet
é divulgar o trabalho dos caras, na melhor linha ‘fale mal, mas fale de mim’. E
qual a conexão disso tudo? Vocês acham que artistas consagrados (incluindo
estes que citei) sentem um arranhãozinho que seja com comentários de ódio contra
sua obra? Sendo que um vende milhões de discos pelo mundo, o outro atingiu o
topo da música pesada sendo oriundo de um país sem tradição no estilo e outros
são admirados por ‘bilhões’ de pessoas?
Porém, enquanto escrevia
este texto, me veio também à cabeça qual o papel real destes ‘haters’, além de
serem instrumentos de divulgação em massa? Sem meias palavras, é ser idiota.
Afinal de contas, enquanto o sujeito perde tempo falando daquilo que não gosta
(poderia usar esse tempo para falar daquilo que gosta), ele divulga o que odeia
e ainda por cima não ganha nada com isso (a não ser inimigos ou apoiadores
parasitas, que adoram rir da cara alheia).
A única conclusão é que
não há dúvidas que as redes sociais são alimentadas principalmente por estes
‘haters’, que hoje viraram público alvo de diversos artistas, produtos e até
dos malditos políticos. E são alvos fundamentais das principais agências de
propagando do mundo todo, inclusive a que presta serviço pra Coca-Cola.
NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS
NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS
*Vitor
Franceschini é editor do ARTE Metal, jornalista graduado, palmeirense e
headbanger que ama música em geral, principalmente a boa. Odeia dizer o nome
daqueles que não gosta.
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