(2017
– Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
O Pänzer alemão, que
começou como Panzer (sem o trema) e depois virou The German Panzer (exatamente
por ter problemas com o ‘nosso’ Panzer) e agora tem a já mencionada alcunha,
chega ao seu segundo álbum tinindo e trazendo mais entrosamento, mesmo os
guitarristas V.O. Pulver (Gurd, Poltergeist) e Pontus Norgren (Hammerfall)
tendo chegado pouco antes da gravação.
Rememorando, esta banda é
um projeto paralelo de Schmier (vocal/baixo, Destruction) e Stefan Schwarzmann
(bateria, ex-Accept e Helloween). A sonoridade mescla exatamente quase toda
influência contida no ‘dream team’ e neste segundo disco isso fica nítido.
Schmier mostra que seu
potencial vai além da agressividade nos vocais e apresenta uma variação maior do
que de costume, sem perder sua rispidez habitual. Mas, ouça We Can Not Be Silenced e entenda melhor.
Vale destacar ainda os temas politizados que já são denunciados pela própria
capa.
Vamos ser justos e dizer
que o grande trunfo aqui também é o belíssimo trabalho das guitarras. Pulver e
Norgren mostram um desempenho até acima do momento atual de suas bandas, com
riffs criativos e bases sólidas, massificadas e com solos muito bem encaixados.
Com produção de Pulver e
Schmier, sendo que o primeiro também foi responsável pela masterização e
mixagem, “Fatal Command” é um disco verdadeiro acima de tudo. Destaque para Satan's Hollow, a já citada We Can Not Be Silenced, Scorn and Hate, Afflicted e o cover para
Wheels of Steel do Saxon, que vem de
bônus.
8,5
Vitor
Franceschini
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