(2017
– EP – Nacional)
MS
Metal Records
Difícil definir o som do
power trio paulistano Acid Tree. Devido à qualidade e o conhecimento técnico e
teórico dos integrantes - aliados à honestidade e feeling presentes nas
composições -, não dá para situar (ou enquadrar) “Arkan” (EP 2017) em apenas um
estilo, o que já é uma dádiva, levando-se em consideração que muitas bandas,
atualmente, tolham a criatividade para se encaixarem em alguma cena.
As influências vêm do
Rock dos anos 70, 80 e 90. Há, inclusive momentos Thrash. Se tivéssemos de definir
(ou criar mais um rótulo) seria algo como Alternative Progressive Metal Rock
(risos). Black Sabbath, Opeth, Porcupine Tree, Soundgarden e, levando-se em
consideração as intenções “modais” e padrões rítmicos, bandas como Sonic Youth
e Hurtmold (ótima banda instrumental brasileira! vale a pena abrir o coração...
e conhecer! risos) podem servir como referência ao som do trio.
Outro fator interessante,
principalmente para a gurizada (risos), é que o peso não está em ligar 300
“marshu” (risos), 200 “hóranji” (ou qualquer outro ampli - risos) com o “drive”
no 11 (!), ou usar 10 pedais “high gain” ao mesmo tempo. O que torna a música
pesada é a intenção e escolha correta do campo harmônico, das escalas... enfim,
vão aprender teoria. Nem quem vos escreve sabe explicar direito! (risos)
“Arkan” é composto por
seis faixas, as quais comungam de texturas, arranjos e encadeamentos, que a
cada nova apreciação revela momentos distintos. Formação: Ed Marsen
(vocais/guitarra), Ivo Fantini (baixo) e Giorgio Karatchuk (bateria). Faixas: Arkan,
Same Face, Righteous Violence, Milestones, Adrift, Caged Sun.
10
Adalberto Belgamo
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