(2018
– Nacional)
Independente
Foram treze anos até o
lançamento do primeiro debut, e agora os mineiros do Barril do Pólvora nos
apresentam sua música, que gira em torno do Metal tradicional, mas traz
influências do Rock clássico e também do Blues. Tudo isso soando bem
característico e com uma forte identidade.
Com uma produção acima da
média, porém mantendo o feeling natural, sem modernidades exacerbadas, a banda
destila sons típicos do Metal tradicional, com riffs contagiantes e uma cozinha
forte e vibrante como vemos em O Som do
Trovão, Muito Papel Pra Pouca Solução
e Barril de Pólvora.
Em outros momentos, a
banda cai para o Blues e, impressionantemente, não se perdem em sua identidade.
É só ouvir Inércia e Blues da Saudade. Já Tocando no Inferno e Loucuras, Sonhos e Delírios pendem pro
Rock clássico, mas em nenhum momento a banda perde sua veia metálica.
Como o leitor pôde perceber,
O Barril de Pólvora aposta em letras em português. O interessante é que abordam
temáticas sociais bem sacadas, sem soar moralistas e com muito sarcasmo. Tudo
interpretado com equilíbrio e clareza por Flávio Drager, que possui uma voz e
tanto. Um grande disco que pode entrar fácil pro rol de álbuns marcante do
Metal nacional.
8,5
Vitor
Franceschini
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